domingo, 18 de outubro de 2009


Curtamos nessa tarde de domingo o Grande Prêmio de Interlagos em São Paulo de Fórmula 1.
Esse tal de Rubinho tem chances consideráveis de adiar o fim do campeonato e assim assegurar sua vitória para daqui há duas semanas.Afinal de contas, ele só chega em segundo lugar.Mas ele foi o melhor nos treinos, e se chover , tem pneus a sua disposição com vantagens em relação ás outras equipes.
Falando em chuva... já sabíamos que Airton Sena ganharia a corrida.

domingo, 11 de outubro de 2009


De fato o Presidente Obama merece tal honraria.Sua visão sobre o mundo não é semelhante ao ex presidente Bush.Tal afirmação encontro em todas as suas palavras, para mim ele representa mais do que uma mudança na maneira de conduzir a política externa de seu país, representa novos dias para a diplomacia entre as nações.

A supremacia norte americana é viva e estoteante.Parece mesmo que lá todas as coisas são possíveis.Para eles, " é um papel intervir em qualquer lugar da terra para garantir os ideais de democracia e liberdade".

Ponto para o Presidente Obama.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

De férias

São mais de trinta dias longe dos meus leitores.De férias, até dos colegas jornalistas que só informam coisas ruins.E isso é péssimo para a minha saúde.Confesso que estou com saudades de postar.Mais logo logo estarei de volta.

RICARDO SANTOS

domingo, 5 de julho de 2009

O valor de uma amizade


No processo contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) em 2007 e na disputa de fevereiro último pelo comando do Senado escrevi que o ímpeto renovador do PT naquela Casa parecia apenas a máscara a encobrir um apetite exacerbado pelo poder. O partido achou em certo momento que acirrar a crise faria o Senado cair no seu colo. E tratou de acirrá-la. Até por saber que não faltaria matéria-prima. Sabido, esse PT.

Agora, poucos meses depois, os petistas do Senado caminham para endossar o sistema de mando que lá atrás, por motivos supostamente republicanos, queriam derrubar. A guinada acontece precisamente quando o establishment senatorial -que o PT prometia combater- está enfraquecido, nu diante do público.

Uma desculpa é o medo de perder o PMDB na sucessão presidencial. Daí a forcinha ao enrolado presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Por que o PT não sentiu o mesmo medo quando lançou Tião Viana (AC) para concorrer com Sarney em fevereiro? Quem pode explicar?

De todo jeito, é mau sinal Luiz Inácio Lula da Silva cair assim, só com o barulho da bala. Só na base do grito, da ameaça. Se o PMDB tem tanta capacidade de intimidação no governo de Lula, como será num governo sem Lula?

Haveria uma razão para não levar a desculpa muito a sério. Quem manda no PMDB é o presidente do partido e da Câmara dos Deputados, Michel Temer (SP). Ele não derramará uma lágrima se o PMDB do Senado afundar. Temer é candidatíssimo a vice de Dilma Rousseff e não vai arrastar o partido ao suicídio apenas por causa dos senadores peemedebistas, que aliás são adversários internos dele. Se Temer ameaçar o Planalto por causa de Sarney, estará blefando.

Dilma veio sexta-feira em defesa do presidente do Senado. Disse que as críticas não devem ser personalizadas. E que, em certas situações, remover gente é uma maneira de não atacar os problemas. Eu fiquei com uma dúvida. Se na presidência Dilma topar com uma estatal ou um ministério que tenham irregularidades político-administrativas tão graves quanto as do Senado de hoje, ela vai dar cartão vermelho aos responsáveis ou vai manter -por conveniência- a mesma turma, pedindo apenas que, por favor, eles consertem o que fizeram de errado?

A ministra pode responder dizendo que não é bem assim, que Sarney tem um mandato a cumprir na função. Mas a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) também tinha, e Dilma deu um jeito de trocar quando achou que devia, na crise do transporte aéreo. Aliás, removeu aliados dela. Cortou na própria carne. Por que o Senado não pode, soberanamente, buscar um arranjo político que preserve a maioria governista mas represente uma ruptura com os absurdos cometidos na administração do dinheiro do povo?

O problema de reduzir tudo a “luta política” é que não sobra espaço para a defesa do interesse público. Há disputas em tudo que envolve a política. E daí? Dizer que a oposição quer criar dificuldades para o governo é afirmar uma verdade permanente. Por acaso isso justifica que a sociedade deva conviver com os malfeitos? Só para ajudar o governo?

Será péssimo para Lula e Dilma se uma impressão firmar-se: quem apoia o governo ganha o direito de ultrapassar certos limites, vedados aos demais. Aliás, em política externa é o que Lula vem sinalizando nas últimas semanas. Há os maus golpistas, como os de Honduras, e os bons ditadores e genocidas, como alguns da África recentemente visitada pelo presidente. Aos amigos, tudo; aos inimigos, os princípios morais. Como é bom ser amigo de Lula!

Governabilidade conquista-se de vários modos. Um deles é dividindo poder. Disciplina em que aliás o PT sempre sofre para passar de ano. Mas distribuir poder não significa fechar os olhos a ações lesivas ao erário. Ou não deveria significar. O PMDB, como maior bancada, tem o comando do Senado. Que continue tendo, desde que apresente uma fórmula aceitável, do ângulo do interesse público. Se não for capaz, melhor sair de cena.

Coluna (Nas entrelinhas) publicada hoje no Correio Braziliense.

@alonfeuerwerker no twitter.com

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Teerã

No outro post questionei a legitimidade das eleições em Teerã,capital do Irã e volto para dizer que o resultado da eleição não é positiva, se considerarmos as seguintes variáveis:

Programa Nuclear Irariano

Todas as nações sabem,a Agência Internacional de Energia Atômica, o Conselho de Segurança das Nações Unidas, e principalmente,o governo de Israel, que o programa nuclear em questão tem objetivos militares.Não é recente o desejo dos aitolás de "varrer Israel do mapa" e sem armamentos disponíveis essa missão é considerada impossível.O próprio Ahmadinejad tem como plano que as terras ocupadas hoje por Israel sejam devolvidas aos palestinos - algo muito difícil de acontecer - e o tal jamais reconhecerá a soberania do estado de Israel.

Ninho de organizações terroristas

No cenário geopolítico internacional, o Oriente Médio é o local onde se multiplicam as células terroristas em todo o mundo.E no Irã temos milhares delas.O próprio Ahmadinejad no passado era um terrorista e tinha esse ofício como profissão.A instabilidade na região é tema de muita importância na Casa Branca, tal é a interferência do governo ianque nos países do Oriente Médio.

segunda-feira, 15 de junho de 2009


É preocupante como alguns países querem conduzir o destino de seu povo de forma autoritária e não democrática.A democracia é um dos piores sistemas políticos já conhecidos, mas até agora é que melhor representa os direitos dos povos e nações.Pondero nessa segunda feira uma observação muito ingênuo de aluno,mas com muita crítica e descontetamento com os rumos políticos tomados no Irã,de Mahmoud Ahmadinejad.Uma eleição que deve ser anulada com a supervisão de organismos supranacionais, como a ONU.

O resultado dessas eleições será discutida nas próxmas colunas.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Acabo de acompanhar a divulgação do IBGE oficializando que (eu já sentia na pele!) que a nossa economia entra em recessão técnica.Bem que eles poderiam ser mais claros e dizer apenas "estamos produzindo menos riquezas" para milhões de brasileiros entenderem o sentido da mensagem.
Economicamente, é claro e aceitável que a nossa economia cresceria menos se comparada aos índices dos anos anteriores.O motivo originário são os efeitos dos estragos da super crise financeira internacional que avassala e empobrece as nações mais ricas e principalmente,acaba com as mais pobres.
Já escrevi e repito: as projeções do Banco Mundial e FMI diz que em "2009 o PIB Mundial sofreria perdas substanciais e inimagináveis e a humanidade teria menos riquezas produzidas".Com essa afirmação é possível acreditar que estamos em dias ruins, as nações ricas terão retração(significa que eles não crescerão) e o nosso Brasil teria um crescimento de apenas 2,8% em 2009.
Vários fatores são responsáveis por isso.A nossa produção industrial teve uma queda enorme, isso significa que o nosso parque industrial( que é um dos maiores do mundo) operou muito abaixo da capacidade e por isso produzimos pouco.As matérias primas que utilizamos ficaram escassas e muita caras no mercado internacional.Houve uma redução elevada das linhas de crédito no exterior penalizando várias empresas nacionais.As nossas taxas de juro ainda são altas e uma carga tributária que penaliza a indústria e o empresariado.Demissões em massa fizeram que milhões de brasileiros deixassem de consumir.Enfim, muitas variáveis poderia citar aqui.

É muito importante ressaltar que a economia brasileira tem projeções de vivenciar dias melhores e muito.Estamos em um ciclo de crescimento econômico e isso evidencia que temos vários fatores que apontam que as dificuldades do presente serão superadas.Já passamos por dias piores e tenho convicção de que tudo será ajustado porque temos empresários patriotas e corajosos que conduzirão á sólidos alicerces o nosso país.Sem falar de um povo destemido e empreendedor.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Minha Opinião


Minha opinião é sobre a influência dos EUA na América Latina.Ontem apenas ouvir do quarto a repercussão da viagem do Presidente Obama ao Cairo,capital do Egito.

Quais são os objetivos estratégicos dos Estados Unidos na América Latina? Manter a área de influência e evitar que vire plataforma hostil à segurança nacional estadunidense. Causa alguma tristeza nas elites locais, mas desde o fim da Guerra Fria importa menos a Washington se os governos aqui são de direita ou de esquerda, desde que não criem confusão. Desde que a região continue livre das ditaduras, das armas de destruição em massa, do terrorismo e das aventuras bélicas. E desde que nossos mercados estejam bem abertos para os negócios das empresas americanas.
Viva os Estados Unidos da América!!!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Nessa segunda feira, eu assumir a 2º vice presidência do Partido Social no Distrito Federal.Isso aumenta a minha resposabilidade e paixão por temas de interesse nacional.A seguir reproduzo uma coluna do meu colega com quem trabalhei na Redação do Correio Braziliense, árduo jornalista especial, Alon Feuerwerker.


A ENÉSIMA OPORTUNIDADE



As pesquisas Sensus e Datafolha confirmam não apenas que estamos em plena campanha eleitoral para a Presidência da República. Mostram que ela, como já alertava o ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), apresenta características de segundo turno, dada a tendência de polarização. Outra constatação: a oposição caminha para desperdiçar a janela de oportunidade aberta com a eclosão da crise econômica mundial, em setembro. E que janela!

Por que Luiz Inácio Lula da Silva vai bem, assim como a candidata dele à sucessão, Dilma Rousseff? Porque o eleitor avalia que o presidente da República está fazendo o melhor possível, nas circunstâncias. Daí que talvez valha a pena considerar a hipótese de mais um voto de confiança. Parece simples? E é. Lula vende bem o peixe dele, o que vem incomodando a oposição, que se queixa da “máquina de propaganda” do governo federal. Um queixume que só revela impotência. Propaganda sozinha não sustenta governos, precisa estar ancorada em fatos.

A abordagem é recorrente aqui. Não há novidade para quem lê esta coluna. Em 2009, a economia brasileira vai apresentar resultados pífios. Na melhor das hipóteses, pousamos no fundo do poço. O juro real empurra a produção para baixo, quebra as exportações e ameaça o emprego. O investimento privado afundou, sem que o investimento público possa compensar a queda. E de quem é a culpa? De qualquer um, menos do chefe do governo. Nem fomos o último país a entrar na crise, nem seremos o primeiro a sair dela. E daí? E daí nada.

Não que o cidadão comum esteja em busca de debates complexos, sobre o spread bancário ou sobre o desenho da nova ordem internacional. O que falta é uma contranarrativa para tentar neutralizar vetorialmente a narrativa que Lula, dia sim outro também, reforça com vigor. A política é jogo de forças, soma de vetores. Uma oposição competente culpa o governo por tudo, exige dele o impossível, descobre defeitos até no que parece não ter e promete o paraíso se chegar ao poder.

Mas dá trabalho e exige obstinação, além de método e vontade de correr riscos. Pressupõe agarrar-se a alguma utopia e não subestimar o oponente. Você enxerga traço disso nas atitudes e atividades da oposição brasileira nos últimos seis anos e meio? Eu não enxergo. No que um Brasil governado por tucanos e democratas seria melhor do que o Brasil do PT? Nem eles próprios parecem saber. Daí que há tempos Lula esteja a falar sozinho.

Culpa dele? Não, culpa de quem deseja retirá-lo e a seu partido do poder mas espera isso acontecer como manifestação da vontade divina, como efeito das resistências do establishment a Lula, como consequência de uma suposta superioridade intelectual ou como produto da miraculosa descoberta daquele caso de corrupção que, agora sim, vai dar um jeito de colar no presidente. Ou como a soma de tudo isso.

O eleitor é pragmático. Adversários de Lula também estão bem avaliados na área de responsabilidade deles. E o eleitor é também desconfiado. Sabe que a política não se divide entre santos e demônios. Daí que tentativas de demonização tenham efeito apenas parcial. Só quem se ocupa de política 24 horas por dia são alguns jornalistas, os políticos e as pessoas cujo emprego ou cujo negócio dependem diretamente da política. É gente que trata o tema com paixão e gosto. Já a maioria tem com a política uma relação funcional. Quer saber o que vai ganhar ou perder. Quem é, entre as possibilidades, o melhor líder na situação.

2010 está perdido para a oposição? Óbvio que não. Eleição não se ganha de véspera. E a oposição tem um capital eleitoral respeitável, duas pernas bem fincadas nos dois maiores estados do país e boa capilaridade nacional. Por esse ângulo, talvez o choque trazido pelas últimas pesquisas tenha vindo em boa hora para os adversários de Lula. É a enésima oportunidade de tomarem contato com a realidade. E, diferente de 2006, o choque veio quando ainda falta um bom tempo para a eleição.

Até porque a travessia de 2009 para 2010 não será mesmo um mar de rosas. Enquanto as pesquisas mostram uma população mais otimista, o mercado anda cada vez mais pessimista, como mostrou ontem o boletim Focus. A esperança de Lula é que os profissionais da economia estejam errados. A da oposição, que estejam certos.

Coluna (Nas entrelinhas) publicada hoje no Correio Braziliense.Por Alon Feuewerker.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Três enfoques para diferenciação de sua empresa


Em mercados altamente competitivos há empresários que quase enlouquecem. E, não é raro encontrarmos alguns deles dispostos a tudo para não perder seus clientes. Por isso, ficam agressivos, maliciosos, enganam, mentem, prejudicam as pessoas, falsificam produtos, diminuem a qualidade, enfim, fazem tudo mesmo para não perder. Isto porque, para eles, o que mais importa no jogo empresarial é ganhar. Ganhar sem pudor, ganhar sem escrúpulos, ganhar sem a preocupação com os outros. Vida curta para eles. Se você não quer perder, então, busque diferenciais para seus produtos ou serviços, siga o exemplo de Kotler, o grande guru do marketing que ensina três enfoques básicos para diferenciação de sua empresa, são eles:

Enfoque na especialização – aqui você é o melhor, nenhum concorrente está à sua altura, seu produto é fenomenal ou você é o produtor exclusivo. Quando se tem qualidade superior, os preços são altos, mas o mercado consumidor desses produtos não reclama, pois compram glamour, status e satisfação. Nestes casos, podemos citar como exemplo, a Mercedez, a BMW, a Ferrari e outros nesta linha. Seus produtos são caros, mas são vistos circulando em todas as partes do mundo.

Enfoque na eficiência – neste caso traduzida pelos custos baixos. Uma empresa eficiente produz mais e gasta menos, isto porque organiza, planeja, controla e evita desperdícios. Desta forma, pode competir com custos mais baixos, controlando a concorrência pelo preço. Ai, temos as Casas Bahia, a maior empresa varejista do país e a Ricardo Eletro, que além de venderem com preços mais baixos que o mercado, ainda dividem em 12, 24 parcelas. E preço sempre será o diferencial nesse mercado.

Enfoque na excelência de cortesia – isto significa treinar seus empregados para receber seus clientes com maestria, delicadeza e perfeição no atendimento. Os clientes gostam de receber sorrisos de boas-vindas, na verdade, gostam de ficar à vontade para escolher o que querem e não serem pressionados pelos vendedores que querem lhes empurrar qualquer coisa goela abaixo. Pense por exemplo, na TAM, que faz questão desde a época do comandante Rolim de receber seus passageiros com um tapete vermelho na porta da aeronave. É bom sentir assim, não? Recebido com um tapete vermelho e o comandante na porta te dando as boas vindas. Espetacular!

Se, você não é o grande inventor, exclusivista em seu ramo de atividade ou ainda não possui capital suficiente para comprar lotes inteiros de geladeiras e televisores para concorrer com as Casas Bahia e a Ricardo Eletro, só lhe resta, então, ser o melhor no atendimento. E, a boa notícia para você que anda desanimado com tudo, é que ser excelente no atendimento não envolve custos altos. Prepare seu pessoal para atender seus clientes com educação, respeito e atenção. Dê a eles o melhor de sua empresa, a boa educação e um grande sorriso. Isso vai fazer a diferença e sua empresa será 100% Sucesso.

Natal Furucho

E o diferencial?


Existem fatores que diferenciam pessoas, serviços, produtos e empresas qualificando positivamente ou desqualificando negativamente, Isto depende apenas da maneira como as pessoas vêem o que lhes é oferecido. Na vida profissional, o diferencial que tanto importa não está em fazer apenas bem feito o que nos é mandado fazer, mas nas soluções que encontramos para os tantos problemas que existem. O normal nas empresa é a presença do profissional critico, capaz de enxergar todos os problemas e defeitos, no entanto, esses não servem para cargos superiores, pois de que adianta apontar problemas e não propor soluções?

Na vida empresarial a coisa não muda muito, há uma exigência crescente por mais rapidez, mais agilidade e mais presteza por parte daqueles que trocam dinheiro por produtos ou serviços. Ninguém suporta mais demoras no atendimento, “lentidão de sistemas”, velhas desculpas esfarrapadas que só servem para irritar ainda mais o cliente. Se você não for capaz de resolver imediatamente os problemas operacionais que te cerca, o fracasso lhe aguarda!

É claro que nem tudo se resolve com mágica, uma vez que existem determinados problemas que exigem esforço coletivo para serem resolvidos, mas não se pode ignorar que o tempo e os clientes não podem esperar. Portanto, invista tudo que puder imediatamente para corrigir os erros existentes, reforce seus profissionais, busque diferenciais competitivos que compensem as frustrações, dê regalos para seus clientes e tome cuidado com profissionais mal-humorados, eles podem acabar de vez com sua clientela. Não permita maus-tratos àqueles que contribuem para seu sucesso.

A boa notícia é que o cliente ao perceber seu esforço para resolver os problemas, acabam compreendendo e propondo ajuda valiosa através de suas opiniões, ouça-os, eles são os melhores consultores que existem. O diferencial não consiste apenas em valores agregados ao seu produto ou serviço, ele pode ser um excelente atendimento, um bom dia, um simples sorriso ou mesmo uma simples consulta ao seu cliente sobre como atender e satisfazer melhor suas necessidades.

Lembre-se, para ter 100% de sucesso você precisa apenas ter um olhar amplo para todos os fatores que o cercam e não se esqueça, nem tudo é o que parece!



Natal Furucho

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A incerteza do mercado


A incerteza do mercado

(Do meu colega e professor, Alexandre Guimarães, brilhante investidor do mercado financeiro)



Nos últimos dias o mercado foi surpreendido com a exposição em operações em derivativos cambiais “exóticas” da Aracruz, empresa de papel e celulose, e da Sadia, empresa de alimentos. Depois da surpreendente revelação destas exposições de alto risco, ficou a dúvida: existirão outros casos? O mercado de ações que já sofria, com a crise iniciada com o estouro da bolha hipotecária americana, respondeu negativamente, intensificando as desvalorizações das nossas empresas.
O alívio - Nesta semana os maiores bancos brasileiros anteciparam a divulgação dos balanços trimestrais. O Bradesco mostrou que não possui exposição alguma nesse tipo de operação. O Unibanco mostrou que possuía apenas R$ 1 bilhão de perdas com operações em derivativos e o Itaú divulgou que suas operações com derivativos chegam a R$ 2,4 bilhões de perdas. Antecipando as divulgações de seus balanços, os bancos trouxeram um grande alívio ao mercado financeiro brasileiro.
As oportunidades da Bovespa - A crise chegou ao fundo do poço? Ninguém tem a resposta. Porém, o que posso afirmar, é que, depois de assistirmos a uma desvalorização do Ibovespa de mais de 53%, tenho a clara concepção de que existem várias ações com preços bastante atrativos. A questão é: está na hora de irmos às compras? Para aqueles que gostam do mercado acionário, e têm um horizonte de investimento de longo prazo, com certeza, esta é a hora de começar a aproveitar as “liquidações”. Na cabeça do investidor fica uma grande questão: os preços das ações poderão cair mais? Respondo – realmente existe a possibilidade de mais desvalorização, mas vamos raciocinar. Depois de uma queda de mais de 50%, a possibilidade de mais queda diminuiu e a de alta aumentou. Então acho que vale a pena correr o risco.
Oportunidades na renda fixa - Com a crise financeira internacional, também surgiram algumas oportunidades de investimentos em renda fixa, em que o investidor poderá garantir juros reais bastante atrativos. A dica é aproveitar as altas taxas de remuneração oferecidas, e investir em Certificados de Depósito Bancário (CDB) prefixados com vencimentos de, no mínimo, dois anos, para garantir uma alíquota de 15% de imposto de renda e maximizar a rentabilidade do seu investimento. Vale lembrar que as taxas oferecidas no mercado vão depender do banco e do volume a ser aplicado. Para aqueles que dispõem de recursos para aplicações em prazos menores, sugiro aplicar em operações atreladas ao índice do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

DICAS
Com as grandes oscilações nos mercados financeiros, todo cuidado é pouco!
- tenha clareza sobre os seus objetivos e sobre o horizonte temporal de seus investimentos;
- controle suas emoções nos momentos de grande turbulência do mercado;
- se quiser trocar de aplicação, analise todos os detalhes, vantagens e desvantagens;
- não vá na onda dos outros, cada um tem um perfil de investimento próprio; e
- não ponha os ovos na mesma cesta, diversifique seus investimentos.
Bom investimento!

Alexandre Guimarães
Economista, sócio da AEG Investimentos e
presidente da Apimec-DF.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Pelo menos duas reportagens merecem certo destaque (da minha parte) veiculadas no noticiário nacional internacional dessa semana.A primeira diz respeito a declarações dos executivos do CITI BANK(sim aquele banco que levou um prejuízo de pelo menos $ 200 bilhões de dólares e acabaram com as minhas chances de até mesmo ser contratado aqui em Brasília) que afirmam que a recuperação da nossa Bolsa de Valores é a mais certa e terá um crescimento de até 60% no IBOVESPA, principal índice de nossa Bolsa.Esse reflete o crescimento e fortalecimento do mercado de capitais brasileiro(sem dúvida o melhor da América Latina!!!).E outro agravante: ele é a antecipação do estado da economia real,se esse segmento da economia vai bem,é sinal claro que as projeções para a economia real do nosso país sejam as mais postitvas possíveis.No mesmo documento, a instituição financeira diz eleger o mercado brasileiro de ações como a melhor escolha da América Latina. O Citigroup elevou a recomendação das ações brasileiras de "neutra" para "overweight" (acima da média).
Nessa semana ,eu mesmo fiquei impressinado com uma alta espantosa de até 5% em um mesmo pregão.Sempre falo que a recuperação do mercado financeiro é muito mais rápido do que a economia real.É hora de nós,os pequenos investidores,apostarmos nosso dinheirinho e monitorar passo a passo a rentabilidade de nossos papéis.

A segunda informação é também de fonte americana.Li na biblioteca da UPIS que, desde que aconteceu a reunião do G20, "o eixo de poder se desloca da América para a outra parte do mundo".O meu colega repórter se refere a pouca(?) influência que os EUA exercerão daqui pra frente sobre a Terra.O seu argumento ( eu discordo desse argumento)se baseia no enfranquecimento do mercado financeiro dos EUA e dos gastos enormes feitos pelo Tesouro Americano para "salvar" um sistma já quebrado.Reconheço que está certo em parte,nossos americanos tão cedo deixarão de exercer grande influência sobre a Terra.Os EUA já enfrentaram trinta e cinco ciclos econômicos e sempre sairam mais fortes .

Se alguém quiser recomendar ao meu colega a leitura do meu BLOG para que não cometa mais "furos", fique a vontade.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sobre alterações na Poupança







A decisão do governo federal de mexer na remuneração da poupança não agrada os investidores no mercado financeiro,principalmente os especuladores.Quem acompanha o BLOG sabe que eu lembrei aqui nesse espaço a necessidade de corte ainda maiores das taxas de juros. . O descompasso começou quando o rendimento mensal da cardeneta de poupança passou a ter rendimentos maiores do que alguns fundos, como DI, certificados de depósito bancário e títulos de renda fixa que são remunerados conforme variação da taxa básica de juros, a SELIC.
Logo logo a oposição ao governo do PT veiculou uma propaganda dizendo que o presidente Lula iria fazer uma ação semelhante ao Fernando Collor, onde milhões de brasileiros ficaram sem nenhum centavo porque o governo simplesmente "pegou " o seu dinheirinho.De duas,uma:os principais clientes e usuários da poupança não são investidores,e sim trabalhadores simples que poupam parte de sua renda para o futuro, e a outra é que os investidores precisam continuar "faturando" com esse governo.
A decisão mais acertada é que se acentue ainda mais o corte de juros e crie um outro mecanismo de remuneração para os fundos e a poupança.Não pode haver uma fuga de investidores se desfazendo de suas posições com os fundos,esses tem papel importante na capitalização para às empresas.E a poupança é uma das principais fontes para crédito na construção civil e para o FGTS(Fundo de garantia por tempo de serviço).

domingo, 3 de maio de 2009

Sugestões

Duas sugestões de leituras para esse mês de maio:

"OS SEGREDOS DA BOLSA" Autor:Robert A. Haugen, da Editora Prentice Hall.

" MAL DA TERRA" Autor: Frederic Lenoir e Hubert Reeves, uma obra excelente sobre os efeitos do aquecimento global.

sábado, 2 de maio de 2009


UMA DOUTRINA REINVENTADA



Passei as duas semanas inteiras envolvido com trabalhos e provas na UPIS,por isso me ausentei do BLOG.Mas valeu a pena,conseguir notas excelentes nessas provas.
UMA DOUTRINA REINVENTADA


Passo para deixar uma nota do texto do Alon sobre a "Integração no Mercosul e os EUA".Excelente para quem se interessa por questões internacionais.

O governo brasileiro conquistou terreno nas últimas semanas na caminhada pela ampliação e consolidação do Mercosul. Em Caracas, o chanceler Celso Amorim e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, avançaram na convergência sobre assuntos pendentes. No Senado brasileiro, último passo que falta para aprovar a entrada da Venezuela no bloco, os números do comércio nacional com o vizinho bolivariano se sobrepõem pouco a pouco às objeções políticas e ideológicas.

O Parlasul —parlamento do Mercosul— caminha para existir graças a uma concessão brasileira: aceitamos estar sub-representados nele, para conforto principalmente do Uruguai e do Paraguai. Essa sub-representação é polêmica. Na prática, o eleitor brasileiro vai pesar menos do que o uruguaio e o paraguaio. Algo parecido com o que se dá na nossa Câmara dos Deputados. Críticos dizem que estamos estendendo para o Mercosul a herança maldita do Pacote de Abril de 1977. Então, o presidente Ernesto Geisel usou o AI-5 para aumentar artificialmente as bancadas dos pequenos estados, onde o desempenho eleitoral do governismo era melhor.

“A comparação não faz sentido”, contesta o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), um dos costuradores do acordo do Parlasul. “Se quisermos avançar na integração regional, precisaremos fazer concessões”, diz. “E nenhuma nação soberana aceitaria participar de um bloco no qual um único país, pelo tamanho de sua população, tivesse domínio político absoluto.” O senador argumenta que o Parlasul combinará aspectos de proporcionalidade e de equilíbrio, e lembra o papel histórico do Senado na manutenção da unidade nacional entre nós.

Polêmicas à parte, o fato é que a integração adquiriu especial importância para o Brasil com a eclosão da mega crise planetária da economia. Os líderes mundiais discursam contra o protecionismo, mas cada um deles procura manobrar para garantir ao seu próprio país a proteção de mercados.

O Brasil está nessa. Critica, naturalmente, os movimentos protecionistas nos Estados Unidos e na Europa, mas manobra para dar velocidade à formação do bloco regional, que a cada dia ganha mais peso estratégico para as exportações brasileiras. Aliás, essa é uma das principais queixas de nossos vizinhos, pois exportamos demais para eles e importamos deles de menos. Sem que haja solução simples à vista, dada a defasagem no grau de desenvolvimento entre as partes.

Eis um problema. Quando a Europa decidiu se constituir em bloco político-econômico, desenhou uma estratégia de maciços investimentos nas nações mais pobres, na época Portugal, Grécia e Espanha. Em termos práticos, alemães e franceses acabaram dividindo o ônus. E o Brasil, irá dividir o esforço com quem? Claro que com ninguém. É um debate que está por ser feito. Como encontrar o equilíbrio entre os reais investidos aqui, para gerar emprego e renda para os brasileiros, e os reais investidos lá fora, para assegurar mercados ao empresariado nacional.

A discussão está longe de ser apenas teórica. Com suas imensas reservas, a China adota há tempos uma política agressiva de expansão nas relações econômicas. O esforço chinês é mais visível na África, mas a América do Sul também ocupa lugar privilegiado na sua agenda. Dinheiro é que não falta para a China. Já nossas vantagens são a proximidade e a necessidade natural de convivência. Além, é claro, da torcida de Washington, que observa com atenção e satisfação nossos movimentos destinados a limitar a influência chinesa na área.

“A América para os americanos.” Assim passou à História a doutrina lançada no século retrasado pelo então presidente dos Estados Unidos James Monroe. A Doutrina Monroe foi criada para explicitar a oposição dos Estados Unidos à influência europeia nas Américas. Não deixa de ser curioso que, agora, com a ampliação e consolidação do Mercosul, a doutrina esteja sendo reinventada nas condições concretas do século 21. E pelas mãos de governos que, na teoria, têm um pé, ou os dois, no antiamericanismo. São as ironias da História.

Coluna (Nas entrelinhas) publicada hoje no Correio Braziliense.

domingo, 19 de abril de 2009

5º cúpula





A cidade de Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago, no Caribe sediou a 5ª Cúpula dos Países Americanos entre os dias 17 e 19 deste mês. Segundo os analistas, no contexto da crise financeira global, a resposta conjunta dos países americanos às dificuldades se deu em torno do tema principal desta conferência. A cúpula também é considerada um novo ponto inicial para o governo Obama na melhora dos laços entre EUA e América Latina. Os EUA sempre consideraram a América Latina como seu "quintal". Porém, nos últimos dez anos, por motivos diversos, a influência norte-americana na região tem-se reduzido gradualmente.

No contexto da recessão global, o presidente norte-americano Barack Obama assinou recentemente um vultoso pacote de estímulo à economia. A tendência de ressurgimento do protecionismo comercial despertou insatisfação em muitos países, especialmente as nações latino-americanas, cujas economias dependem estreitamente dos EUA.

O presidente norte americano, como sempre escrevo aqui, está disposto mesmo a fazer um lugar melhor para alguns países.Não que eu seja ingênuo a ponto de acreditar que ele é o “salvador” da terra.Me refiro as ações que seu governo tem feito e que causará impacto significativo no atual conjuntura política econômica.Cito também a intenção do Obama de retirar gradualmente o embarco comercial à Cuba, desde que nesse país, as liberdades individuais e os direitos humanos sejam respeitados. Durante a conferência, o presidente Obama conversou e debateu ideias de igual para igual com os líderes latino-americanos e ouviu suas opiniões sobre assuntos regionais e internacionais. Para Washington, esta cúpula será um novo ponto de partida para a melhoria das relações com a América Latina.
Fico observando a capacidade desse país de confeccionar mudanças.Essa relação na época do presidente Kennedy ,por exemplo, era impossível.Esse governo foi eleito com uma atmosfera de mudança enorme no que diz respeito da imagem americana no resto do mundo.
Até o desafeto do George W Bush - Hugo Chavez - recebeu um singelo abraço do presidente americano.

quinta-feira, 9 de abril de 2009


Sobre a opinião de Aécio

Essa é a mensagem que o Governador Aécio nos passou quando um colega repórter,Alon Feuerwerker,lhe entrevistou no programa "Jogo do Poder" da CNT,canal 19.Vale a pena assitir a íntegra no You Tube.Escreva: alon feuerwerker em "pesquisar" no You tube.


"O Brasil, ao longo do tempo e em diferentes governos, ao marginalizar a educação
formal, o ensino profissional e a pesquisa, limitou a modernização, abastardou a competitividade e, em conseqüência, perdeu a visão do desenvolvimento econômico, auto-sustentável, como projeto hegemônico permanente. Perdeu o seu tempo, ao crescer marginalmente, nos últimos 20 anos. Aceitou, assim, a mediocridade do subdesenvolvimento imposto por sistema e hábitos políticos que dominam o Poder Executivo e toda a vida nacional, com visão personalista, cartorial, eleitoreira e de curto prazo.

Nesse quadro, ainda presente, dificilmente se pode esperar, em curto e médio prazos, o benefício de reformas político-institucionais macroeconômicas, capazes de aliviar o peso absurdo do Estado brasileiro sobre a sociedade, e abrir caminho para a modernização e a desburocratização do país, condição para alcançar maior capacitação competitiva, que estimule o crescimento econômico e viabilize a desejada inserção internacional como instrumento da sustentação do crescimento e não fator para o seu aviltamento." Forum Nacional 2007 - Debates

terça-feira, 7 de abril de 2009

Entende?


DO professor de Finanças Cristóvão Pereira.

"Ir pra peixe capitalista

A palhaçada que li nessa tarde, só por lá mesmo!
The NEW YORD TIMES, JULIA WERDIGIER

Inspirados pela crise de crédito, um novo jogo na Grã-Bretanha satírica convida
jogadores para assumir o papel da banca executivos, secretamente roubar seus bancos pagar si gigantesco bônus e utilização do governo salvamento para garantir a riqueza pessoal, tanto quanto possível, assegurando ao mesmo tempo os seus clientes «confiança.

O jogo, chamado "Crunch", é a criação do web designer Andrew Sheerin (a partir de Cambridge, Inglaterra), seu amigo Andy Tompkins e do livro infantil ilustrador Tom Morgan-Jones.

O jogo, que é de dois a quatro jogadores, é "uma mistura de estratégia", diz o Sr. Sheerin ", que vem executando o seu banco bem, e muita habilidade, que provém efectivamente eliminando cartas da mesa, sem ninguém perceber. "

Os jogadores começam o jogo com os seus activos em um banco e alguns cartões de confiança, que pode ser transformado em governo bailout cartões e injecções de capital e, em seguida, utilizar os seus cartões activos para investir. Mas de acordo com o jogo do Web site, o objetivo principal é o de garantir tanto dinheiro quanto possível para a sua própria fortuna "através da concessão de bônus você mesmo a intervalos regulares e pelo seu próprio brazenly fraudulenta do banco activos e escondendo-los quando não há uma outra pessoa está olhando. "Quem for pego perde uma valiosa confiança cartão.

"Crunch", é o segundo jogo desenvolvido pelos três amigos, após a criação em 2006 do jogo de tabuleiro "Guerra ao Terror", que foi banido do brinquedo feiras e rejeitadas pelos retalhistas para ser muito controverso.

O seu cartão jogo capitalista, que levou oito meses para desenvolver, está disponível on-line e está programado para chegar brinquedo revendedores independentes nos Estados Unidos em julho.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Analisando o G20

Analisando o G-20
Quando os dirigentes mundiais se encontrem, o resultado é normalmente uma grande quantidade de baratas falar. Keith Hennessey, mas faz um bom trabalho demonstrando como as baratas falar mudou com a mudança na administração. Certifique-se que através do clique no link e leia o que Keith tem a dizer. Substantivamente, a mudança na língua não é grande coisa, mas demonstra a diferença de mente-conjunto entre Bush e Equipe Team Obama.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Não concordo...


Se for verdade ,nós estudante brasileiros não teremos mais acesso ao Blog de Greg Mankiw's, vamos perder uma visão especial e enriquecedora, confira seu recado:

"Com Harvard tem perdido muito da sua dotação ultimamente, a universidade me pediu para parar de fornecer este blog gratuitamente. Começando em breve, por isso, este blog estará disponível apenas para Harvard estudantes e alunos e para outros que subscrever através do novo programa Harvard-blogueiros. Todas as receitas provenientes desse programa serão divididos entre a construção do novo campus Allston e proporcionando aos estudantes quente sundaes disparatar sobre suplente quintas e todos os dias durante o exame períodos."

Mais perto do 3º mandato



Sobre tal assunto já dei minha opinião.Dessa vez coube ao Feuerwerker fazer o alerta.
Da Consultoria Americana Eurasia Group.


Alvaro Uribe a chance de correr para um terceiro mandato consecutivo em 2010 teve um impulso significativo em 24 de Março, quando o acórdão Uribista coligação virei a cara de pesadas pressões governamentais e informalmente acordado para limpar o caminho para o próximo mês um projeto de lei para convocação de um referendo remover limites constitucionais prazo e permitir a Uribe a correr novamente. A lei é clara ao congresso e favoreceu o tribunal constitucional, abrindo caminho a um referendo em outubro ou novembro deste ano, de acordo com as nossas conversas com os principais senadores e outras fontes em Bogotá nesta semana. O maior obstáculo será Uribe da sua capacidade para garantir um mínimo exigido afluência de 7,2 milhões de votos no dia do referendo na cara de uma campanha agressiva abstenção da oposição e da Colômbia acentuado abrandamento económico. Temos aumentado a probabilidade de que Uribe será capaz de procurar e ganhar um terceiro mandato de 30% para 55%, que colocam riscos descendentes para a estabilidade institucional e da Colômbia integrityThe prejudicial Uribista encenado coligação tem uma notável reviravolta e informalmente acordado em 24
Março de apoiar um projeto de lei solicitando um referendo para remover limites constitucionais prazo e permitir
Presidente Uribe para correr novamente nos restantes dois votos no Senado.

Vale a pena ler a íntrega:

quinta-feira, 26 de março de 2009

Momento de Ação Global


Colegas, não poderia deixar de reproduzir a idéia de Barack Obama,que na terça escreveu um artigo sobre a situação das economias.Confira:



Estamos vivendo um momento de enormes problemas econômicos globais que não podem ser resolvidos por meias medidas ou pelos esforços isolados de um país. Os líderes do G-20 têm hoje a responsabilidade de realizar ações ousadas, abrangentes e coordenadas com o objetivo não apenas de impulsionar a recuperação, mas também inaugurar uma nova era de compromisso econômico para impedir que uma crise como esta volte a ocorrer no futuro.

Não se pode negar a urgência da ação. Uma crise de crédito e de confiança alastrou-se pelas fronteiras, com consequências para todos os cantos do mundo. Pela primeira vez em uma geração, a economia global está se contraindo e o comércio está encolhendo. Trilhões de dólares desapareceram, os bancos pararam de emprestar dinheiro e dezenas de milhões de pessoas deverão perder seus empregos em todo o globo. A prosperidade das nações está ameaçada, assim como a estabilidade dos governos e a sobrevivência dos povos nas partes mais vulneráveis do mundo.

Aprendemos, de uma vez por todas, que o sucesso da economia americana está indissoluvelmente ligado à economia global. Não existe uma linha de separação entre uma ação que restaura a expansão no interior das nossas fronteiras e uma ação que sustente essa expansão além delas. Se os consumidores de outros países não puderem gastar, os mercados secarão - vimos a maior queda das exportações americanas dos últimos 40 anos levar diretamente à perda de empregos americanos.

E se continuarmos permitindo que as instituições financeiras do mundo todo atuem de maneira temerária e irresponsável, ficaremos presos em um ciclo de bolhas e crises. É por isso que a cúpula que se realizará em Londres no início de abril é diretamente relevante para a recuperação do nosso país.

Minha mensagem é clara: os Estados Unidos estão prontos para liderar; pedimos aos nossos parceiros que cooperem conosco com um sentido de urgência e objetivo comuns.

Já foi feito um trabalho considerável, mas há ainda muito a fazer.

Nossa liderança se baseia em uma premissa simples: agiremos de maneira corajosa para tirar a economia americana da crise e reformar nossa estrutura reguladora e essas ações serão respaldadas por ações complementares no exterior.

Pelo nosso exemplo, os Estados Unidos poderão promover a recuperação global e a confiança em todo o mundo. E se a Cúpula de Londres contribuir para estimular a ação coletiva, poderemos chegar a uma recuperação segura, evitando assim crises futuras.

Nossos esforços precisam começar com uma ação rápida para reiniciar o crescimento. Os Estados Unidos já aprovaram a Lei de Recuperação e Reinvestimento - o esforço mais dramático para impulsionar a criação de empregos e lançar as bases do crescimento em uma geração. Outros membros do G-20 também buscaram um estímulo fiscal e esses esforços devem ser intensos e sustentados até que seja possível restaurar a demanda. À medida que avançarmos, deveremos adotar um compromisso coletivo para encorajar o comércio aberto e os investimentos, resistindo ao mesmo tempo ao protecionismo que só aprofundaria esta crise.

Em segundo lugar, devemos restaurar o crédito do qual dependem empresas e consumidores. Estamos trabalhando agressivamente no nosso país para estabilizar nosso sistema financeiro. Isso prevê uma avaliação honesta dos balanços dos nossos principais bancos e levará diretamente à concessão de empréstimos que permitam que os americanos adquiram bens, possam manter suas casas e expandir seus negócios. Esse processo continuará se amplificando pelas ações dos nossos parceiros do G-20. Juntos, poderemos adotar um arcabouço comum que insista na transparência, na responsabilidade e na preocupação com a restauração do fluxo de crédito que constitui a seiva de uma economia global em expansão. O G-20, ao lado de instituições multinacionais, poderá proporcionar o financiamento do comércio que contribui para aumentar as exportações e criar empregos. Em terceiro lugar, temos a obrigação econômica e moral no que diz respeito à segurança de estender a mão aos países e aos povos que enfrentam o risco maior. Se lhes dermos as costas, o sofrimento causado por esta crise se agravará e nossa própria recuperação será retardada, porque os mercados dos nossos produtos encolherão ainda mais e outros empregos americanos se perderão. O G-20 deve oferecer rapidamente os recursos que servirão para estabilizar os mercados emergentes, impulsionar substancialmente a capacidade do Fundo Monetário Internacional (FMI) para emergências, e ajudar os bancos de desenvolvimento regional a acelerar os empréstimos. Ao mesmo tempo, os EUA financiarão novos e importantes investimentos na área de segurança dos alimentos que permitam aos mais pobres enfrentar os dias difíceis que virão.

Embora essas medidas possam nos ajudar a sair da crise, não devemos prever um retorno ao status quo. Devemos pôr um fim à especulação desenfreada e a gastos superiores aos nossos recursos, aos créditos podres, aos bancos excessivamente alavancados e à falta de supervisão que condena a todos a bolhas que inevitavelmente estourarão. Somente uma ação internacional coordenada poderá impedir a assunção irresponsável de riscos que causou a crise atual. Por isso, prometi aproveitar essa ocasião para adiantar as reformas abrangentes do nosso arcabouço regulador e supervisor.

Todas as nossas instituições financeiras - em Wall Street e no mundo - precisam de uma escrupulosa supervisão e das respectivas normas ditadas pelo senso comum. Todos os mercados devem ter normas de estabilidade e um mecanismo de transparência. Um forte arcabouço de exigências em matéria de capital protegerá contra as crises futuras. É preciso combater os paraísos fiscais no exterior e a lavagem de dinheiro.

Normas rigorosas de transparência e responsabilidade terão de conter os abusos e a época das remunerações astronômicas deve acabar. Em vez de esforços desiguais que fazem escorregar para o fundo, devemos proporcionar claros incentivos de bom comportamento que impulsionem para o topo.

Sei que os EUA carregam sua parcela de responsabilidade pelo caos que agora enfrentamos. Mas também sei que não temos de escolher entre um capitalismo caótico e impiedoso e uma economia dirigida por um governo opressor. Essa é uma falsa escolha que não serve ao nosso povo ou mesmo a povo nenhum.

Essa reunião do G-20 constitui um fórum para um novo tipo de cooperação econômica mundial. Este é o momento para, todos juntos, colaborarmos para restaurar o crescimento sustentado que só se tornará possível com mercados abertos e estáveis que exploram a inovação, sustentam o empreendedorismo e promovem as oportunidades.

Hoje, os interesses das nações estão totalmente entrelaçados. Os Estados Unidos estão prontos a aderir aos esforços globais em nome da criação de novos empregos e do crescimento sustentado. Juntos, poderemos aprender as lições desta crise e forjar uma prosperidade duradoura e garantida para o século 21.

*O presidente dos Estados Unidos escreveu este artigo para o Global Viewpoint

Fonte: O Estado de S. Paulo (24/3/2009)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Não estou sumido .....aguardem


Caros leitores, realmente estou sumido desse espaço, é que as atividades são muitas.Eu agradeço a Adriana Araújo que tem me cobrado pela ausencia no Blog, Adriana continue me prestigiando e criticando meus artigos.Á Elen Cristina pelo brilhante recado, no início achei duro, depois acabei concordando com ela.

Passo aqui pra deixar uma nota que recebo de um colega repórter.Logo logo ele será o 1º a criticar o Plano Habitacional do Governo Lula.
Tudo bem que isso tem seu lado politiqueiro.Lula é um político profissional e experiente(já disse isso aqui).Então lançar um Plano desse proporção é um sinal estratégico para as eleições em 2010.
Além do mais se configura em um bom exemplo de prática de Política Fiscal, tão necessária em tempos de crise .
Estou preparando um artigo sobre uma besteira que ouvir o Fernando Collor dizer no programa do meu colega na quarta feira passada( me refiro ao Luiz Carlos Azedo no 3 a 1 na TV BRASIL- ASSISTA HOJE ADRIANA ARAÚJO, COMEÇA ÁS 10 HORAS DA NOITE).Vou tratar das duas correntes econômicas - monetarismo e o keneysianismo e de suas contribuições.Qualquer participação eu aceito, inclusive dos leitores ávidos por informação.
Um Abraço , até logo.
Fui!!!!!!!!
RICARDO SANTOS .

sexta-feira, 13 de março de 2009

Um debate puramente técnico ...


Os juros precisam baixar. As reformas estruturais de que o país carece são as sociais – e não as de caráter liberal. Os investimentos que o Brasil deve buscar atrair são os produtivos, e não os capitais meramente especulativos. O país tem que assumir o crescimento como uma prioridade – não efemêra, temerosa e a qualquer custo, mas contínua, gradativa e qualificada.

Se programas e políticas como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a recuperação e valorização do salário mínimo, os juros em queda, o estímulo aos financiamentos populares e crédito consignado, etc, seguirem no atual e positivo ritmo, assim como as políticas de inclusão social e distribuição de renda, como o Bolsa Família, o Brasil tende a viver um longo ciclo de desenvolvimento econômico e social.

A política monetária terá um papel estratégico determinante para minimizar os efeitos da crise durante o ano de 2009. É importante que haja incentivo para que os empresários não deixem de investir na produção, o que deverá estimular a economia e garantir que a modesta previsão de crescimento para o Brasil seja alcançada esse ano

Fatores importantes que regem nossa economia dependem justamente da definição da Selic, como por exemplo, as perspectivas de investimentos financeiros promovidos pelas empresas e pelo próprio governo, a expectativa de crescimento da economia que deriva destes investimentos e a própria geração de empregos - uma das principais preocupações do universitário -, que depende do avanço da economia para ser efetiva.Desde 1999, quando foi alterado o regime de variação das cotações do dólar e adotado o sistema de flutuação livre para a moeda norte-americana (as cotações do dólar comercial são definidas pelos negócios feitos com a moeda, isto é: quanto maior a procura, maior a cotação; e vice-versa) o governo fixou metas de inflação como principal referencial para medir os resultados da economia nacional.
Com a oferta de crédito limitada no mercado, os juros cobrados do consumidor também sobem. Dessa forma, o consumo tende a cair, o que provoca redução das vendas, os investimentos das empresas passam a ser adiados, a produção cai e derruba consigo a oferta de empregos.

Tudo isso acaba se tornando um círculo vicioso em que a economia tende a ficar cada vez mais contraída. Assim, para tentar manter as vendas, os empresários se vêem obrigados a reduzir os preços de produtos e serviços, provocando, em alguns casos, a conhecida deflação, quando, na média do mercado, os preços caem mais do que sobem.

É isso que o governo espera que venha a acontecer com a manutenção das altas taxas de juros: desaquecer a economia e frear o avanço de preços que vinha sendo registrado.

O que isso representa para o cidadão comum e para o universitário em especial: taxas altas de juros contêm o crescimento econômico; reduzem a oferta de empregos; e, em muitas ocasiões, até fazem o desemprego aumentar, como vem ocorrendo atualmente (12,4% da população economicamente ativa do país estava desempregada em abril, segundo o IBGE).

quarta-feira, 11 de março de 2009

A EXPECTATIVA DESSA QUARTA


De forma bem rápida comento agora sobre a reunião que acontece aqui em Brasília que decide a taxa básica dos juros.Não quero ser tão duro com toda a equipe do econômica do Banco Central,mas eu entendo que uma queda de até 3% será um alívio enorme para o nosso país.É demagogia continua sustetando que juros altos combatem a inflação, hoje ela está sob controle, isso torna insustentável uma taxa elevada.Politicamente, o presidente Lula torce por uma queda acentuada.Como ele não pode obrigar o Henrique Meirelles a fazer isso - até porque em todas as partes do mundo o debate sobre os juros é estritamente técnico- a segunda opção que ele tem é de continuar sustentando o mercado interno com as linhas de crédito extras ofertadas às empresas em dificuldade.

Nas próximas horas, venho aqui dizer mais sobre essa quarta feira.

Eu agradeço a todos os leitores e críticos por acompanhar esse Blog.FUIIIIII.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Só para comentar....


A crise dos mercados financeiros estão fazendo estragos sem precedentes na história.Sabe-se que o mercaddo financeiro é levado por emoções totalmente desprovidas de racionalidade(Mário, um amigo investidor, prefere chamar o mercado de irracional).Um exemplo claro que acabo de ler em um site americano me diz que as ações de uma das gigantes da indústria automobilística, a GM ,teve hoje,um de seus piores dias,onde suas ações chegaram a serem cotadas com valores comparados à grande depressão, em 1929.

Quando as ações de uma empresa listado no mercado financeiro começa a despencar, é sinal claro que as coisas estão mau,do ponto de vista econômico - financeiro.A pressão por parte dos acionistas é acirrada, exigindo dos seus controladores melhores resultados.Melhores resultados é o que as empresas montadoras dos EUA não terão tão cedo.
A acentuada queda nas cotações das ações não permiti que a confiança dos investidores seja suficiente para que a empresa consiga um maior número em dinheiro capitalizado.E dinheiro é o que elas(montadoras) precisam e pedem de qualquer jeito dos confres do tesouro americano.
Uma observação tenho que fazer:desde o ínicio da crise,todos os mercados tiveram pelo menos um redução de cinquenta por cento de seu valor de mercado.Não entendeu ?Explico:uma empresa que no mercado financeiro valia $ 100 milhões de reais,fechou 2008 valendo $50 milhões, ou até menos.Uma prova disso e, que nós, os investidores nunca vamos nos esquecer,é a cotação da ação mais líquida em nossa bolsa,a Petro,que até em maio era cotada a $56 reais,hoje está cotada á $25,17,ou seja,uma redução de mais de 50%.
Mas a nossa situação é mais confortante do que as montadoras por lá!!!

segunda-feira, 2 de março de 2009



ONDE VAI PARAR ?

Hoje pela manhã cheguei bem cedo à faculdade e fui direto procurar o meu jornal.Para surpresa minha, deparei-me com uma chamada intrigante do jornal O Globo.Tratava-se de uma ajuda adicional que o governo dos EUA vai fazer( de novo) pra tentar salvar o que ainda restou da seguradora AIG, que já foi a terceira maior do mundo.Uma pequena ajuda de $30 bilhões de dólares.Quem acompanha o Blog acusa-me de gostar muito dos americanos, na verdade, tenho uma consideração enorme por eles, o que escrevemos aqui e discutimos, é a situação do capitalismo norte americano.Só pra lembrar: desde setembro do ano passado que ouço dizer dessas "ajudas" para as vítimas da catástrofe financeira que empobrece as nações mais ricas.


AS DUAS CRISES

Só houve duas crises que abalaram os sustentáculos do capitalismo moderno,a primeira no final do século 19 e a segunda, em 1929, do século 21.Na primeira crise,coube a Inglaterra ser a protagonista da recuperação da economia mundial.Na segunda, foi a vez dos Estados Unidos liderar o processo de reestruturação e conduzir todos os aparatos do sistema financeiro mundial.Entre as duas crises,a economia norte americana passou por pelo menos trinta e cinco ciclos econômicos, em cada um deles sempre encontrando alternativas e soluções viáveis para superar a crise.Por esses e outros motivos acredito (economicamente)que superar a atual crise é questão de tempo.A nação mais poderosa foi a precursora da mentalidade que permeia hoje todo o sistema financeiro mundial.Wall Street foi o local onde se fundou as bases do capitalismo que hoje fracassa, isso porque os norte americanos são essencialmente capitalistas.

Voltando à questão dos $30 bilhões.Até onde os cofres do tesouro americano vai aguentar o despejo da dinheirama pra socorrer o sistema ?Se o governo Obama estiver tão disposto a atender os pedidos dos endividados uma resposta já é possiível de se conhecer:um aumento exponencial do déficit fiscal, que já ultrapassa a cifra de 1,5 trilhão de dólares.Politicamente, o governo Obama enfraquecerá e não será possível atender o desejo da nação, que espera que ele salve e recupere o país dessa crise financeira.
Uma coisa sei que é verdade por lá: dinheiro nunca é problema.Ajudar algumas empresas com mais 1,5 trilhão de dólares é pouco diante de um PIB de 14 trilhões de dólares.Eu espero e torço por uma alternativa não para os americanos,mas todas as economias afetadas,caso contrário serei o primeiro a escrever aqui a proposta de um reformulação total do sistema capitalista.Claro,não será nada fácil.

Até o próximo texto.Fui.................

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

MAIS UMA DO ALON FEUERWEKER. EU CONCORDO COM ELE NESSE ARTIGO,CONFIRA :

O tantinho e o tantão (16/02)
No Brasil, dinheiro público dado ao rico significa modernidade. Quando é dado para o pobre, representa atraso e clientelismo

Na entrevista que deu à edição desta semana da revista Veja, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), além de acusar o seu próprio partido de corrupto, disse que o Bolsa Família "é o maior programa oficial de compra de votos do mundo". Eu acho que entendi o que o senador quis dizer. Que a pessoa que recebe o Bolsa Família fica tão grata ao governo que se dispõe a votar em candidatos apoiados pelo governo.

Não vejo muita novidade nisso. Em geral é assim. Se o governo faz algo de bom para você, é natural que você fique mais propenso a votar na situação do que na oposição. Não sei se o Bolsa Família é —como diz o ex-governador de Pernambuco— "o maior" programa planetário de "compra de votos". Mas ele sem dúvida tem sido eficaz para trazer à administração federal e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva apoio político entre os mais pobres.

Por que o Bolsa Família é politicamente eficiente? Porque dá a um tantão de gente que não tem quase nada um tantinho de alegria para cada um. Há outras maneiras conhecidas de o governo proporcionar felicidade. Em certas privatizações, por exemplo, a turma que arremata ativos estatais a preço de banana fica tão agradecida ao governante que se dispõe a apoiá-lo politicamente. É do jogo.

A desvantagem eleitoral das privatizações localiza-se num aspecto muito particular. É que, amiúde, o tantão de alegria que elas proporcionam só beneficia um tantinho de gente. É diferente do Bolsa Família. O multiplicador eleitoral é mais modesto, dado o pequeno contingente de felizardos. Pois, infelizmente, muitas vezes o que sobra para o cidadão comum é a conta a pagar. O Brasil tem um dos serviços de telefonia celular mais caros do mundo. Para não falar na energia elétrica.

Voltando ao Bolsa Família, eu sempre me espanto com a virulência dos ataques ao programa, que do ângulo orçamentário é até relativamente modesto. Eu não vejo a gritaria contra o Bolsa Família reproduzir-se, por exemplo, quando o agronegócio vem a Brasília exigir o perdão das dívidas que fez no Banco do Brasil. Ou quando empresários tomam os palácios da capital a impor que o governo abra mão de impostos. No Brasil, dinheiro público dado ao rico significa modernidade. Quando é dado para o pobre, representa atraso e clientelismo.

Em relação ao Bolsa Família eu sou radical. Sigo a cartilha do senador Eduardo Suplicy (PT-SP). O programa deveria ser expandido a toda a população, na forma de um imposto de renda negativo. Todo mundo teria direito a uma renda mínima, capaz de evitar o mergulho na pobreza extrema. Para o meu gosto, o governo Lula é até tímido nessa área. Ele costuma ficar refém do discurso das "condicionalidades". Como se a mãe de família pobre precisasse ser coagida para mandar os filhos à escola. Ninguém é idiota por ser pobre.

Lembro bem da gritaria que houve na Constituinte quando se implantou a aposentadoria rural universal, independente de contribuição. Diziam que o país não suportaria. Pois bem, hoje a aposentadoria rural, somada ao Bolsa Família, é um poderoso instrumento para movimentar a economia dos pequenos municípios. Num Brasil em que a reforma agrária dorme na gaveta, o repasse de recursos públicos às populações mais pobres do interior ajuda também a evitar um fluxo ainda maior de gente para as regiões metropolitanas.

A oposição já perdeu uma eleição presidencial por não saber defender suas privatizações junto ao eleitor. Agora, a julgar pelo discurso articulado do senador pernambucano, arrisca-se a naufragar diante da acusação de que, se vencer em 2010, vai acabar com o Bolsa Família. A oposição nunca soube mesmo lidar com as políticas sociais de Lula. Azar dela.

Para quem precisa desesperadamente conquistar votos entre os mais pobres e no Nordeste, a oposição está começando a campanha eleitoral com o pé direito. Isso foi uma ironia. Ou, se quiserem, um trocadilho.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

SOBRE O TAL DO REFERENDO DO NOSSO VIZINHO.

Mais uma vez eu analiso o desempenho de algumas democracias na nossa querida América Latina.Quero dizer aos leitores que não considerem as opiniões como verdades absolutas ou factíveis de alguma mudança quando venho ao Blog e emito uma opinião sobre temas controversos.Aqui é um espaço aberto para todos os debates, então me compreenda.

O tema em questão é sobre o tal do Referendo que acaba de outorgar poderes ilimitados ao presidente Hugo Chavez, que por sua vez, pretende ficar eternamente no comando da Venezuela.Ora-bolas,ele já está no poder a pelo menos dez anos initerruptos, já não é hora de sair?


Os leitores lembram e sabem ( até melhor do que eu) que em toda a América Latina, existe um forte movimento que busca colocar no poder os principais movimentos de esquerda.O principal movimento de esquerda que sempre cogitou o poder foi o partido dos trabalhadores- PT- aqui no Brasil,façanha (desculpe o jargão) essa que se concretizou nas eleições gerais do ano de 2002,onde o presidente Lula – na época candidato do PT derrotou o candidato tucano que representava a burguesia –José Serra numa disputa histórica para a democracia brasileira.Na ocasião,o tucano Serra reconheceu a vontade soberana da população.

Na Bolívia, Evo Morales,aquele que de vez em quando ameaçar suspender o fornecimento de gás natural ao Brasil, também andou implementando o mesmo modelo de governo do presidente Hugo Chavez.Certa vez, um amigo que é repórter de um grande jornal,publicou uma reportagem falando do Plebiscito que aconteceu na Bolívia, com o mesmo teor do colega venezuelano.Só para lembrar, aqui bem perto de mim, tem um deputado, amigo do presidente Lula que andou tomando um café com ele e ficou tão entusiasmado da recepção do amigo presidente que lhe prometeu apresentar um projeto no plenário da Câmara dos Deputados sobre um eventual terceiro mandato( que na realidade tinha contornos que possibilitem reeleições sucessivas ao amigo presidente) para o partido do presidente.Esse amigo é bonzinho.

Tanto na Venezuela,na Bolívia ou no Brasil, a democracia vai sofrer um duro golpe.E ela só tem vinte (20) anos por aqui.Conquistá-la foi uma enorme luta por parte de toda a sociedade e de algumas instituições que a enxergavam como um modelo que melhor representava os interesses de todos os cidadãos.Claro que a democracia não é o modelo perfeito que atende as necessidades de todo o nosso país,nem na Inglaterra ou nos EUA ela funciona com toda a eficácia .Mas sem dúvida nenhuma,é melhor do que todos os outros modelos de governo que a humanidade já experimentou.

Lamento dizer que me parece que o sociedade venezuelana foi um pouco prematura ao entender que Hugo Chavez é o escolhido, uma espécie de “Símom Bolívar” que foi enviado para conduzir a Revolução Bolivariana.Não é assim que decide um futuro de país,entregando todos os poderes em suas mãos.O próprio Chavez já tentou um golpe de estado contra a democracia, ele já deixou claro que não existe governo de uma maioria, e sim de uma minoria.Ele e seu partido parece ser auto - proclamar essa minoria.
Cercear a liberdade de expressão e a democracia em uma sociedade já é meio caminho para uma ditadura.Passe bem o povo venezuelano.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O PAVOR DO DESEMPREGO*


Não tem jeito – falou em crise, logo surge em nossa mente a ideia de inflação, mercado e juros enlouquecidos, recessão, pé no freio, cinto apertado. Mas, o que apavora mesmo é pensar especificamente em desemprego. Assim que começam a anunciar férias coletivas e fechamento de grandes empresas, todos ficamos preocupados, muitos ficam apavorados. Poucas coisas são tão assustadoras quanto a perda do meio de sobrevivência. É dureza, principalmente para quem tem família a sustentar, contas a pagar.

Quando ficamos desempregados ou estamos correndo esse risco, bate um desespero, uma agonia, um desassossego. Os pensamentos vão e vêm num verdadeiro frenesi, mistura de decepção, raiva, desânimo, remorso, vergonha, sentimento de impotência, de ser um fracasso. Nessas horas é que as pessoas lamentam não terem estudado para um concurso público; não terem se especializado; não terem se arriscado em outro ramo ou país; a poupança torrada em supérfluos; a falta de empenho, de juízo, de coragem.

Ontem, o Jornal da Globo mostrou o que está acontecendo na Renault. Mil empregados da fábrica tiveram seus contratos suspensos, numa alternativa à demissão, e estão frequentando cursos que podem lhes abrir novas oportunidades. Talvez nós devessemos nos ocupar desse tipo de medida ao longo da vida, aproveitando os ventos favoráveis para aumentar nossa empregabilidade, tal qual fazem empresas que atuam em diferentes ramos e pessoas que diversificam seus investimentos financeiros na tentativa de se precaver, resguardar o já conquistado o mais possível. Estudar sempre, buscando especialização ou nova profissão deve ser encarado como necessidade. É uma medida que nos permite ampliarmos nossos horizontes intelectuais e nossos contatos profissionais e pessoais. Penso que, dessa forma, diluímos os riscos de sermos pegos de surpresa e, apesar do susto inicial, evitamos o pânico, por termos em que nos segurar.

Estarmos bem hoje não é garantia de estarmos bem sempre. Mesmo quem não corre o risco de perder o emprego pode vir a ter uma perda financeira, como a saída de um cargo comissionado. Todos os dias, vemos excelentes profissionais dispensados como resultado de uma mudança de governo, de triste politicagem. Pessoas que, de repente, sentem-se perdidas depois de anos numa mesma área, numa mesma atividade, preparadíssimas que estão para um único posto, incapazes de sacudir a poeira e dar a volta por cima de pronto.

Para estarmos em situação de risco, basta que estejamos vivos. E considerando que vivos sempre estamos, já que nunca morremos, submetemo-nos a essa lei de virmos a nos dar bem ou mal. Para uns, o perigo é maior e imediato, é verdade, mas ninguém escapa. Nunca foi diferente, mas, quando vivemos em um mundo globalizado, fica tudo mais visível, tangível. A crise no Citigroup, por exemplo, pode desempregar vários operários da construção civil aqui, em Brasília. Fica difícil para um ajudante de pedreiro entender isso, mas essa é a nossa realidade. Até parece que o Universo está tentando nos dizer algo, a cada um de nós, individualmente. Valeu, irmã! Até sábado, leitores!


*Maraci Sant'Ana é Psicóloga.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Breve comentário

A maior preocupação do presidente Lula gira em torno do crescimento da economia do Brasil para o ano de 2009.Com a deflagração da catástrofe financeira que anda empobrecendo as nações mais ricas, é certo que as economias emergentes sofram um surto de efeitos também.As estimativas do FMI dizem que o nosso crescimento ficará em torno de 2,9% nesse ano.É bom esse dado, já que as nações mais ricas terão um crescimento negativo.Como aconteceu,a produção industrial brasileira registrou queda no último trimestre de 2008 - um dos piores momentos da crise - mas como todo bom brasileiro não me preocupo com esses dados.Estou certo que teremos uma recuperação fantástica no nosso mercado de capitais e na nossa economia real.O presidente Lula terá que trabalhar algumas horas a mais nesse ano,se quiser emplacar Dilma Roussef como sua sucessora.

sábado, 24 de janeiro de 2009

DISCURSO DE POSSE DE OBAMA

Meus concidadãos: estou aqui na frente de vocês me sentindo humilde pela tarefa que está diante de nós, grato pela confiança que depositaram em mim e ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush por seu serviço à nação, assim como também pela generosidade e cooperação que ele demonstrou durante esta transição.

Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras já foram pronunciadas durante marés crescentes de prosperidade e nas águas tranqüilas da paz. Ainda assim, com muita freqüência o juramento é pronunciado em meio a nuvens que se aproximam e tempestades ferozes. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas devido à habilidade e visão daqueles em posição de poder, mas porque Nós, o Povo, continuamos fiéis aos ideais de nossos fundadores e aos documentos de nossa fundação.

Tem sido assim. E assim deve ser com esta geração de americanos.

Que estamos no meio de uma crise agora já se sabe muito bem. Nossa nação está em guerra contra uma extensa rede de ódio e violência. Nossa economia está muito enfraquecida, uma conseqüência da ganância e irresponsabilidade por parte de alguns, mas também de nossa falha coletiva em fazer escolhas difíceis e em preparar a nação para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos cortados; empresas fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham demais; e cada dia traz mais provas de que a maneira como utilizamos energia fortalece nossos adversários e ameaça nosso planeta.

Esses são os indicadores da crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profunda é a erosão da confiança em todo nosso país – um medo persistente de que o declínio da América seja inevitável e de que a próxima geração tenha que baixar suas expectativas.

Hoje, eu digo a você que os desafios que enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão encarados com facilidade ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América – eles serão encarados.

Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança no lugar do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia.



Neste dia, nós viemos proclamar um fim aos conflitos mesquinhos e falsas promessas, às recriminações e dogmas desgastados que por muito tempo estrangularam nossa política.

Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da Escritura, chegou a época de deixar de lado essas coisas infantis. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito de resistência para escolher nossa melhor história; para levar adiante o dom preciso, a nobre idéia passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são iguais, todos livres e todos merecem buscar o máximo de felicidade.



Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é dada. Ela deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi feita por meio de atalhos ou nos contentando com menos. Não foi um caminho para os de coração fraco – para aqueles que preferem o lazer ao trabalho, ou que buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Em vez disso, foram aqueles que se arriscam, que fazem, que criam coisas – alguns celebrados mas com muito mais freqüência homens e mulheres obscuros em seu trabalho, que nos levaram ao longo do tortuoso caminho em direção à prosperidade e à liberdade.



Foi por nós que eles empacotaram suas poucas posses materiais e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida.

Foi por nós que eles trabalharam nas fábricas precárias e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas e araram terra dura.

Foi por nós que eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg; Normandia e Khe Sahn.

Muitas e muitas vezes esses homens e mulheres se esforçaram e se sacrificaram e trabalharam até que suas mãos ficassem arrebentadas para que nós pudéssemos viver uma vida melhor. Eles viram a América como sendo algo maior do que a soma de nossas ambições individuais; maior do que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.



Esta é uma jornada que continuamos hoje. Nós ainda somos a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos inventivas, nossos produtos e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada ou no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece inalterada. Mas nossa época de proteger patentes, de proteger interesses limitados e de adiar decisões desagradáveis – essa época com certeza já passou. A partir de hoje, temos de nos levantar, sacudir a poeira e começar de novo o trabalho para refazer a América.



Porque, em todo lugar que olhamos, há trabalho a ser feito. O estado da economia pede ação ousada e rápida, e nós iremos agir – não apenas para criar novos empregos, mas para estabelecer uma nova fundação para o crescimento. Iremos construir as estradas e as pontes, as linhas elétricas e digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Iremos restaurar a ciência a seu lugar de direito e utilizaremos as maravilhas tecnológicas para melhorar a qualidade da saúde e diminuir seus custos. Nós iremos utilizar a energia do sol e dos ventos e do solo para impulsionar nossos carros e fábricas. E iremos transformar nossas escolas e faculdades para que eles estejam à altura dos requisitos da nova era. Nós podemos fazer tudo isso. E nós faremos tudo isso.



Agora, existem algumas pessoas que questionam a escala de nossas ambições – que sugerem que nosso sistema não pode tolerar muitos planos grandiosos. A memória dessas pessoas é curta. Porque eles esquecem do que este país já fez; do que homens e mulheres livres pode conquistar quando a imaginação se une por um propósito comum e a necessidade se junta à coragem.



O que os cínicos não compreendem é que o contexto mudou totalmente – que os argumentos políticos arcaicos que nos consumiram por tanto tempo já não se aplicam. A questão que lançamos hoje não é se nosso governo é grande ou pequeno demais, mas se ele funciona – se ele ajuda famílias a encontrar trabalho por um salário justo, seguro-saúde que possam pagar, uma aposentadoria digna. Se a resposta for sim, iremos adiante. Se for não, programas acabarão. E aqueles dentre nós que gerenciam o dólar público serão cobrados – para que gastem de forma inteligente, consertem maus hábitos e façam seus negócios à luz do dia – porque só então conseguirmos restabelecer a confiança vital entre as pessoas e seu governo.



Nem a questão diante de nós é se o mercado é uma força positiva ou negativa. Seu poder para gerar riqueza e expandir a liberdade não tem paralelo, mas esta crise nos lembrou de que, sem um olho vigilante, o mercado pode perder o controle – e a nação não pode mais prosperar quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; em nossa habilidade de estender a oportunidade a todos os corações que estiverem dispostos – não por caridade, mas porque esta é a rota mais certa para o bem comum.



Quanto à nossa defesa comum, nós rejeitamos como falsa a escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os Fundadores de Nossa Nação, que encararam perigos que mal podemos imaginar, esboçaram um documento para assegurar o governo pela lei e os direitos dos homens, expandidos pelo sangue das gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e nós não desistiremos deles por conveniência. Assim, para todos os outros povos e governos que estão assistindo hoje, da maior das capitais à pequena vila onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de cada nação e de todo homem, mulher e criança que procura um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar mais uma vez.



Lembrem-se de que gerações que nos antecederam enfrentaram o fascismo e o comunismo, não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles compreendiam que o poder sozinho não pode nos proteger e nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles sabiam que nosso poder cresce pro meio de sua utilização prudente; nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades temperantes da humildade e do auto-controle.



Somos os guardiões desse legado. Mais uma vez, guiados por esses princípios, podemos encarar essas novas ameaças, que exigem esforços ainda maiores – ainda mais cooperação e compreensão entre nações. Nós começaremos a deixar o Iraque para seu povo de forma responsável, e forjaremos uma paz conquistada arduamente no Afeganistão. Com velhos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear e afastar a ameaça de um planeta cada vez mais quente. Nós não iremos nos desculpar por nosso estilo de vida, nem iremos vacilar em sua defesa, e para aqueles que buscam aperfeiçoar sua pontaria induzindo terror e matando inocentes, dizemos a vocês agora que nosso espírito não pode ser quebrado; vocês não podem durar mais do que nós, e nós iremos derrotá-los.



Porque nós sabemos que nossa herança multirracial é uma força, não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus – e de pessoas que não possuem crenças. Nós somos moldados por todas as línguas e culturas, trazidas de todos os confins da terra; e porque já experimentamos o gosto amargo da Guerra Civil e da segregação e emergimos desse capítulo sombrio mais fortes e mais unidos, não podemos evitar de acreditar que os velhos ódios um dia irão passar; que as linhas que dividem tribos em breve irão se dissolver; que, conforme o mundo fica menor, nossa humanidade em comum irá se revelar; e que a América deve desempenhar seu papel nos conduzir a essa nova era de paz.


Para o mundo muçulmano, nós buscamos uma nova forma de evoluir, baseada em interesses e respeito mútuos. Àqueles líderes ao redor do mundo que buscam semear o conflito ou culpar o Ocidente pelos males da sociedade – saibam que seus povos irão julgá-los pelo que podem construir, não pelo que podem destruir. Àqueles que se agarram ao poder pela corrupção, pela falsidade, silenciando os que discordam deles, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas nós estenderemos uma mão se estiverem dispostos a abrir seus punhos.

Às pessoas das nações pobres, nós juramos trabalhar a seu lado para fazer com que suas fazendas floresçam e para deixar que fluam águas limpas; para nutrir corpos esfomeados e alimentar mentes famintas. E, para aqueles cujas nações, como a nossa, desfrutam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais tolerar a indiferença ao sofrimento fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem nos importar com o efeito disso. Porque o mundo mudou, e nós temos de mudar com ele.

Enquanto pensamos a respeito da estrada que agora se estende diante de nós, nos lembramos com humilde gratidão dos bravos americanos que, neste exato momento, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos contar hoje, do mesmo modo que os heróis que tombaram em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não apenas porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir a outros; uma disposição para encontrar um significado em algo maior do que eles mesmos. E ainda assim, neste momento – um momento que irá definir nossa geração – é exatamente esse espírito que deve estar presente em todos nós.

Por mais que um governo possa e deva fazer, é em última análise na fé e na determinação do povo americano que esta nação confia. É a bondade de acolher um estranho quando as represas arrebentam, o desprendimento de trabalhadores que preferem diminuir suas horas de trabalho a ver um amigo perder o emprego que nos assistem em nossas horas mais sombrias. É a coragem de um bombeiro para invadir uma escadaria cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai para criar uma criança que finalmente decidem nosso destino.

Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com os quais as enfrentamos podem ser novos. Mas os valores dos quais nosso sucesso depende – trabalho árduo e honestidade, coragem e fair play, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo –, essas cosias são antigas. Essas coisas são verdadeiras. Elas foram a força silenciosa do progresso ao longo de nossa história. O que é exigido então é um retorno a essas verdades. O que é pedido a nós agora é uma nova era de responsabilidade – um reconhecimento por parte de todo americano, de que temos deveres para com nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos rancorosamente, mas que, pelo contrário, abraçamos com alegria, firmes na certeza de que não há nada tão satisfatório para o espírito e que defina tanto nosso caráter do que dar tudo de nós mesmos numa tarefa difícil.

Esse é o preço e a promessa da cidadania.

Essa é a fonte de nossa confiança – o conhecimento de que Deus nos convoca para dar forma a um destino incerto.

Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo – o motivo pelo qual homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em celebração por todo este magnífico local, e também o porquê de um homem cujo pai a menos de 60 anos talvez não fosse servido num restaurante local agora poder estar diante de vocês para fazer o mais sagrado juramento.

Por isso, marquemos este dia relembrando quem somos e o quanto já viajamos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno grupo de patriotas se reuniu em torno de fogueiras quase apagadas nas margens de um rio gélido. A capital foi abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução estava mais incerto, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas ao povo: “Que seja contado ao mundo futuro... Que no auge de um inverno, quando nada além de esperança e virtude poderiam sobreviver... Que a cidade e o país, alarmados com um perigo em comum, se mobilizaram para enfrentá-lo.


América. Diante de nossos perigos em comum, neste inverno de nossa dificuldades, deixe-me lembrá-los dessas palavras imortais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes gélidas e suportar as tempestades que vierem. Que os filhos de nosso filhos digam que, quando fomos colocados à prova, nós nos recusamos a deixar esta jornada terminar, que nós não demos as costas e nem hesitamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos a diante o grande dom da liberdade e o entregamos com segurança às gerações futuras.”

terça-feira, 20 de janeiro de 2009


Mensagem de Esperança


As perspectivas para o ano de 2009 não são nada otimistas do ponto de vista econômico.Eu tenho lido e ouvido os diversos analistas falarem a mesma coisa em relação ao futuro dos mercados financeiros em todo mundo.E isso é prejudicial pra nossa saúde, provoca o desespero e o pânico em milhares de pessoas.Assustar as pessoas com essas notícias não é ético por parte da imprensa.Ninguém mostra quais os caminhos que devemos seguir pra enfrentar as dificuldades dos dias vindouros.

Hoje é uma terça feira histórica nos EUA, não só por lá, mas em todas as partes do mundo.As coisas estão todas confusas e foram do controle, mas temos esperança de dias melhores pra todos nós.Eu sinto isso nas palavras do presidente Obama.Nossa capacidade de ver dias melhores deve contagiar as pessoas com quem vivemos, essa é a virtude das pessoas mais bem sucedidas que habitam nessa terra.Enquanto todas as tendências indicam um futuro cada vez mais incerto e tenebroso, nós que somos visionários devemos convencer os nossos ouvintes e leitores que acontecerá o contrário quando as medidas necessárias forem tomadas.As ações que devemos ter em tempos crises devem nos conduzir a uma visão otimista,clara e objetiva pra o nosso próprio futuro.

O governo do presidente Obama não será igual ao do presidente Bush,por isso tem essa esperança de dias melhores.Obama tem uma visão saudável e ampla para os EUA, sua missão principal agora será reconstruir o país,reorganizar o sistema financeiro mais rico da terra, voltar a fazer crescer a economia, gerando novos empregos e mais riqueza para os americanos.Tenho ainda como objetivo despertar o sentimento de solidariedade e voluntariado por todo país.Essa visão de um líder é marcante, excepcional e conduzirá o país a um patamar de liderança e destaque internacional.Nesse sentido, todos nós podemos ganhar uma fatia desse bolo.

Caro leitor,tenha a capacidade de enxergar um futuro mais equilibrado pra você mesmo.Nem pense que teremos mais quatro anos de guerra no Iraque ou no Afeganistão, e uma invasão militar no Irã.Procure e veja as palavras do presidente Obama em relação às guerras e os possíveis conflitos que até hoje permeiam nossa mente.A mensagem de Obama é de caráter nacional e tem como objetivo apaziguar os confrontos e as diferenças.Precisamos de voltar a acreditar que é possível ser muito feliz nessa terra,e nenhum líder fará isso sozinho, é necessário que cada um de nós carregue e divulgue a mensagem de esperança.