quinta-feira, 18 de junho de 2009

Teerã

No outro post questionei a legitimidade das eleições em Teerã,capital do Irã e volto para dizer que o resultado da eleição não é positiva, se considerarmos as seguintes variáveis:

Programa Nuclear Irariano

Todas as nações sabem,a Agência Internacional de Energia Atômica, o Conselho de Segurança das Nações Unidas, e principalmente,o governo de Israel, que o programa nuclear em questão tem objetivos militares.Não é recente o desejo dos aitolás de "varrer Israel do mapa" e sem armamentos disponíveis essa missão é considerada impossível.O próprio Ahmadinejad tem como plano que as terras ocupadas hoje por Israel sejam devolvidas aos palestinos - algo muito difícil de acontecer - e o tal jamais reconhecerá a soberania do estado de Israel.

Ninho de organizações terroristas

No cenário geopolítico internacional, o Oriente Médio é o local onde se multiplicam as células terroristas em todo o mundo.E no Irã temos milhares delas.O próprio Ahmadinejad no passado era um terrorista e tinha esse ofício como profissão.A instabilidade na região é tema de muita importância na Casa Branca, tal é a interferência do governo ianque nos países do Oriente Médio.

segunda-feira, 15 de junho de 2009


É preocupante como alguns países querem conduzir o destino de seu povo de forma autoritária e não democrática.A democracia é um dos piores sistemas políticos já conhecidos, mas até agora é que melhor representa os direitos dos povos e nações.Pondero nessa segunda feira uma observação muito ingênuo de aluno,mas com muita crítica e descontetamento com os rumos políticos tomados no Irã,de Mahmoud Ahmadinejad.Uma eleição que deve ser anulada com a supervisão de organismos supranacionais, como a ONU.

O resultado dessas eleições será discutida nas próxmas colunas.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Acabo de acompanhar a divulgação do IBGE oficializando que (eu já sentia na pele!) que a nossa economia entra em recessão técnica.Bem que eles poderiam ser mais claros e dizer apenas "estamos produzindo menos riquezas" para milhões de brasileiros entenderem o sentido da mensagem.
Economicamente, é claro e aceitável que a nossa economia cresceria menos se comparada aos índices dos anos anteriores.O motivo originário são os efeitos dos estragos da super crise financeira internacional que avassala e empobrece as nações mais ricas e principalmente,acaba com as mais pobres.
Já escrevi e repito: as projeções do Banco Mundial e FMI diz que em "2009 o PIB Mundial sofreria perdas substanciais e inimagináveis e a humanidade teria menos riquezas produzidas".Com essa afirmação é possível acreditar que estamos em dias ruins, as nações ricas terão retração(significa que eles não crescerão) e o nosso Brasil teria um crescimento de apenas 2,8% em 2009.
Vários fatores são responsáveis por isso.A nossa produção industrial teve uma queda enorme, isso significa que o nosso parque industrial( que é um dos maiores do mundo) operou muito abaixo da capacidade e por isso produzimos pouco.As matérias primas que utilizamos ficaram escassas e muita caras no mercado internacional.Houve uma redução elevada das linhas de crédito no exterior penalizando várias empresas nacionais.As nossas taxas de juro ainda são altas e uma carga tributária que penaliza a indústria e o empresariado.Demissões em massa fizeram que milhões de brasileiros deixassem de consumir.Enfim, muitas variáveis poderia citar aqui.

É muito importante ressaltar que a economia brasileira tem projeções de vivenciar dias melhores e muito.Estamos em um ciclo de crescimento econômico e isso evidencia que temos vários fatores que apontam que as dificuldades do presente serão superadas.Já passamos por dias piores e tenho convicção de que tudo será ajustado porque temos empresários patriotas e corajosos que conduzirão á sólidos alicerces o nosso país.Sem falar de um povo destemido e empreendedor.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Minha Opinião


Minha opinião é sobre a influência dos EUA na América Latina.Ontem apenas ouvir do quarto a repercussão da viagem do Presidente Obama ao Cairo,capital do Egito.

Quais são os objetivos estratégicos dos Estados Unidos na América Latina? Manter a área de influência e evitar que vire plataforma hostil à segurança nacional estadunidense. Causa alguma tristeza nas elites locais, mas desde o fim da Guerra Fria importa menos a Washington se os governos aqui são de direita ou de esquerda, desde que não criem confusão. Desde que a região continue livre das ditaduras, das armas de destruição em massa, do terrorismo e das aventuras bélicas. E desde que nossos mercados estejam bem abertos para os negócios das empresas americanas.
Viva os Estados Unidos da América!!!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Nessa segunda feira, eu assumir a 2º vice presidência do Partido Social no Distrito Federal.Isso aumenta a minha resposabilidade e paixão por temas de interesse nacional.A seguir reproduzo uma coluna do meu colega com quem trabalhei na Redação do Correio Braziliense, árduo jornalista especial, Alon Feuerwerker.


A ENÉSIMA OPORTUNIDADE



As pesquisas Sensus e Datafolha confirmam não apenas que estamos em plena campanha eleitoral para a Presidência da República. Mostram que ela, como já alertava o ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), apresenta características de segundo turno, dada a tendência de polarização. Outra constatação: a oposição caminha para desperdiçar a janela de oportunidade aberta com a eclosão da crise econômica mundial, em setembro. E que janela!

Por que Luiz Inácio Lula da Silva vai bem, assim como a candidata dele à sucessão, Dilma Rousseff? Porque o eleitor avalia que o presidente da República está fazendo o melhor possível, nas circunstâncias. Daí que talvez valha a pena considerar a hipótese de mais um voto de confiança. Parece simples? E é. Lula vende bem o peixe dele, o que vem incomodando a oposição, que se queixa da “máquina de propaganda” do governo federal. Um queixume que só revela impotência. Propaganda sozinha não sustenta governos, precisa estar ancorada em fatos.

A abordagem é recorrente aqui. Não há novidade para quem lê esta coluna. Em 2009, a economia brasileira vai apresentar resultados pífios. Na melhor das hipóteses, pousamos no fundo do poço. O juro real empurra a produção para baixo, quebra as exportações e ameaça o emprego. O investimento privado afundou, sem que o investimento público possa compensar a queda. E de quem é a culpa? De qualquer um, menos do chefe do governo. Nem fomos o último país a entrar na crise, nem seremos o primeiro a sair dela. E daí? E daí nada.

Não que o cidadão comum esteja em busca de debates complexos, sobre o spread bancário ou sobre o desenho da nova ordem internacional. O que falta é uma contranarrativa para tentar neutralizar vetorialmente a narrativa que Lula, dia sim outro também, reforça com vigor. A política é jogo de forças, soma de vetores. Uma oposição competente culpa o governo por tudo, exige dele o impossível, descobre defeitos até no que parece não ter e promete o paraíso se chegar ao poder.

Mas dá trabalho e exige obstinação, além de método e vontade de correr riscos. Pressupõe agarrar-se a alguma utopia e não subestimar o oponente. Você enxerga traço disso nas atitudes e atividades da oposição brasileira nos últimos seis anos e meio? Eu não enxergo. No que um Brasil governado por tucanos e democratas seria melhor do que o Brasil do PT? Nem eles próprios parecem saber. Daí que há tempos Lula esteja a falar sozinho.

Culpa dele? Não, culpa de quem deseja retirá-lo e a seu partido do poder mas espera isso acontecer como manifestação da vontade divina, como efeito das resistências do establishment a Lula, como consequência de uma suposta superioridade intelectual ou como produto da miraculosa descoberta daquele caso de corrupção que, agora sim, vai dar um jeito de colar no presidente. Ou como a soma de tudo isso.

O eleitor é pragmático. Adversários de Lula também estão bem avaliados na área de responsabilidade deles. E o eleitor é também desconfiado. Sabe que a política não se divide entre santos e demônios. Daí que tentativas de demonização tenham efeito apenas parcial. Só quem se ocupa de política 24 horas por dia são alguns jornalistas, os políticos e as pessoas cujo emprego ou cujo negócio dependem diretamente da política. É gente que trata o tema com paixão e gosto. Já a maioria tem com a política uma relação funcional. Quer saber o que vai ganhar ou perder. Quem é, entre as possibilidades, o melhor líder na situação.

2010 está perdido para a oposição? Óbvio que não. Eleição não se ganha de véspera. E a oposição tem um capital eleitoral respeitável, duas pernas bem fincadas nos dois maiores estados do país e boa capilaridade nacional. Por esse ângulo, talvez o choque trazido pelas últimas pesquisas tenha vindo em boa hora para os adversários de Lula. É a enésima oportunidade de tomarem contato com a realidade. E, diferente de 2006, o choque veio quando ainda falta um bom tempo para a eleição.

Até porque a travessia de 2009 para 2010 não será mesmo um mar de rosas. Enquanto as pesquisas mostram uma população mais otimista, o mercado anda cada vez mais pessimista, como mostrou ontem o boletim Focus. A esperança de Lula é que os profissionais da economia estejam errados. A da oposição, que estejam certos.

Coluna (Nas entrelinhas) publicada hoje no Correio Braziliense.Por Alon Feuewerker.