sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

கிரேக் அந்ஹிவ் , டோஸ் எஸ்டாடோஸ் Unidos

Como nesses dias não estou tão a vontade para escrever no Blog devido a vários fatores.O primeiro é que todo dia quando ligo o rádio em busca de reportagens interessantes são bombardeado por notícias sobre a crise, só para nos assustar.Depois o alarmismo da nossa imprensa(Precisamos assistir toda terça feira o Obsevartório da Imprensa com Alberto Dines para aprendermos um pouco)que jura que o Meirelles errou quando deixou a SELIC como está.Estou de saco cheio.Resolvi dá aos leitores a oportunidade de ler a opinião de Greg Mankiw, professor do Departamento de Economia de Harvard, nos EUA.

SEGUE O ENDEDERÇO:
gregmankiw.blogspot.com

É um Blog super interessante!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

எஉ காலேக அல் nãஒ பேர்டே உமா !

De um editorial de hoje de O Estado de S.Paulo (A Petrobrás deve respostas):

O espanto foi justificado, também, pelo fato de a Petrobrás ser uma empresa com ações cotadas no exterior e com acesso fácil, pelo menos até agora, ao mercado financeiro internacional. Em condições normais, não precisaria, portanto, concorrer com empresas nacionais - e, mais que isso, com empresas muito menores - na busca de empréstimos concedidos no mercado interno, especialmente de recursos destinados ao capital de giro, hoje muito escasso e muito caro para a maior parte das companhias.

O editorial, como sempre muito bem escrito, trata da polêmica sobre o empréstimo da Caixa Econômica Federal (CEF) à Petrobrás. Aliás, eu gostei de o Estadão ter escrito "Petrobrás" assim, com acento. Mas vamos ao que interessa. Diz o editorialista que a empresa petrolífera estatal (graças a Deus!) tem "acesso fácil" ao mercado financeiro internacional. E que, "em condições normais", não precisaria portanto "concorrer com empresas nacionais na busca de empréstimos concedidos no mercado interno". Pois eu tenho uma notícia exclusiva para o editorialista do Estadão. É um verdadeiro furo. Eu revelo agora a ele -e talvez ao país- que as condições do mercado financeiro internacional não têm sido "normais" nos últimos tempos. Há uma certa escassez de crédito e a situação das bolsas de valores não é exatamente propícia para operações de capitalização. Talvez o escriba esteja voltando de férias agora e tenha ficado meio desconectado. Mas isso não é problema. Ele pode acessar o excelente site www.estadao.com.br/economia e vai obter ali toda a informação necessária para ficar por dentro de como anda o mundo. É interessante a polêmica sobre o assunto. O que a Petrobrás fez? Como a empresa não deseja (ainda bem!) cortar investimentos, ela foi buscar recursos no mercado para pagar obrigações de curto prazo. E como os bancos privados brasileiros estão sentados cada um na sua pocinha de liquidez, sonegando à sociedade o dinheiro liberado pelo Banco Central, a Petrobrás recorreu ao setor bancário estatal. Parabéns à Petrobrás, por resistir às pressões, por não cortar investimentos. E parabéns à CEF, e ao Banco do Brasil, por ajudarem. Aliás, banco estatal existe para isso mesmo. Mas teve gente que não gostou. Como por exemplo o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Então já sabemos como seria a coisa num eventual governo em que o senador desse as cartas. Sobreveio uma gravíssima crise financeira internacional, com o derretimento do mercado de capitais e o colapso dos mecanismos normais de crédito. Uma empresa estatal de papel estratégico como a Petrobrás precisa de dinheiro para não ter que parar investimentos. Numa situação assim, um eventual governo Tasso, pelo visto, mandaria a Petrobrás se virar com os bancos privados. Para aprender a não ser teimosa. Quem mandou querer investir em época de crise? Melhor seria, segundo essa visão, que a estatal se concentrasse exclusivamente em fazer caixa, ainda que isso pudesse ajudar a empurrar a economia brasileira para a recessão. Sabe como é, em primeiro lugar o acionista de Wall Street, depois o interesse brasileiro. Trata-se de uma visão que hoje em dia não dá mais ibope nem nos Estados Unidos. Onde aliás fica Wall Street. E você, acha o quê? É um bom debate, ainda que sem conseqüências práticas. Se eu bem conheço os presidenciáveis do PSDB (e eu posso dizer que os conheço razoavelmente), se fossem eles no governo teriam feito a mesma coisa. Assim como Ciro Gomes (PSB), conterrâneo e aliado do senador. Todos teriam mandado a CEF e o BB emprestarem o dinheiro para a Petrobrás. Daí por que o debate tem algo de inútil. O empréstimo está feito. E qualquer que seja o próximo governo é bastante provável que o hoje senador Tasso Jereissati vá mandar muito pouco nele. E boa volta ao trabalho ao colega editorialista do Estadão.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O 44º da História Americana


Ricardo Santos -Especial para O Blog


Tenho acompanhado o desfecho das eleições americanas
com atenção especial porque ela se apresenta nesse momento como uma das mais importantes no seu bojo histórico, político e econômico.Para os analistas que tenho lido,ela se configura como um importante passo para o rompimento de uma coligação republica tradicional que insiste em permear o pensamento político americano há décadas.

A Delicada Situação Econômica

O advogado Barack Obama foi eleito o quadragésimo (44º) presidente da história .É um cargo cobiçado por todos os políticos profissionais e experientes daquele país.Mas justamente agora, Obama será provado no “fogo” para reconduzir a economia à estabilidade.E o cenário não é nada favorável.A economia acena com sinais típicos de um período de recessão e o crescimento econômico para o próximo ano será bem menor.Sem falar do que acontece na indústria ,que a cada dia tem sintomas de enfraquecimento e diminuição das atividades .Gigantes como a GM, já anunciam o fechamento de diversos postos de trabalho ,e o número de inadimplentes com suas hipotecas imobiliárias é crescente.O desequilíbrio nas contas do país é enorme ,é a economia que mais consome e que tem o maior déficit em sua balança comercial – a maioria originada nas guerras forjadas pelo republicano Bush – que já chega a $ 1 trilhão de dólares.A China é quem dá uma ajudinha comprando e vendendo mercadorias aos gringos.


Política Externa Unilateral ?

Eu certamente aposto que ela será executada de forma menos intensa, nesses primeiros momentos, diferente dos governos anteriores que a priorizaram. Parece que Obama não tem esse tipo de perfil para relacionar – se com base em uma política , que nos seis últimos anos despertou o ódio e a ira em diversos povos.Basta analisar alguns pontos de sua campanha e lembrar que ele utilizou as palavras “parceiros”, “amigos” para se referir ao bloco de nações aliadas e inimigas.E mais, o que pesa nesse momento da história americana é a política interna que tomará maior parte do tempo da agenda do novo presidente.O estado de alerta contra o terrorismo, bem como o seu combate sempre serão partes substanciais da rotina diária de Obama.Quem jogou o país no terreno da discórdia,sobretudo no Oriente Médio , foi o Bush ,lá no seu rancho no Texas , ele vai continuar com os exageros de sua política externa unilateral .

Barack Obama foi eleito e conseguiu incorporar ao imaginário dos americanos que ele representa a esperança e a mudança. Mais do que um candidato, Obama foi apresentado como um símbolo. Um dos seus grandes ímpetos na campanha foi “Mudanças nós podemos acreditar,” “Sim nós podemos”. Ele não centrou sua campanha na cor de sua pele, pelo contrário, fez questão de afirmar “não há uma América negra e uma América branca, só há os Estados Unidos da América”.

O segue para Obama é um quadro geopolítico instável em diversos pontos. Primeiro a sua própria crise financeira, a questão do Iraque,a iminência de um eventual conflito com os países do chamado eixo do mal e, o mais importante tema que deveria ser relevante – principalmente pelos americanos – que é a questão do aquecimento global.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

No Páreo da Política Americana

O racismo pode ser um empecilho a Obama? *

Laura Smith-Spark
BBC News





Barack Obama pode ser o primeiro presidente negro dos EUA
Duas década atrás, Douglas Wilder viu sua vantagem de 9% nas pesquisas para as eleições ao governo do Estado da Virgínia cair para apenas 0,1% quando os votos foram contados.
Mesmo assim, ele ganhou as eleições, tornando-se o primeiro negro a ser eleito governador de um Estado americano. Mas a vitória apertada fez com que analistas especulassem que ele teria sido uma vítima da hesitação de brancos em votarem em um candidato negro.

Segundo a teoria, alguns eleitores brancos afirmam em pesquisas de opinião que votarão em um candidato negro, mas, na privacidade da urna eleitoral, acabam escolhendo o nome de um branco.

É isto que alguns apoiadores do senador Barack Obama, que concorre à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, temem que aconteça no próximo dia 4 de novembro.

O fenômeno é conhecido como o “Efeito Bradley”.

Tom Bradley era o prefeito afro-americano de Los Angeles quando, concorrendo às eleições para o governo da Califórnia em 1982, viu sua vantagem nas pesquisas pouco antes da votação evaporar, dando a vitória a seus concorrente, o republicano branco George Deukmejian.

Em 1989, no mesmo ano em que Wilder se tornou o governador da Virgínia, David Dinkins foi eleito o primeiro prefeito negro de Nova York, mas também viu uma vantagem de 18 pontos nas pesquisas se tornar apenas 2% no dia da eleição.

Será que o mesmo pode acontecer com Obama?

Charles Henry, um professor da Califórnia que está entre os primeiros a estudarem o “Efeito Bradley”, afirma que Obama precisaria de uma vantagem de dois dígitos nas pesquisas para se sentir confiante sobre sua vitória.

Outros acadêmicos sugerem que uma vantagem entre seis e nove pontos pode ser suficiente. De acordo com a maioria das pesquisas, esta é a vantagem que Obama possui atualmente.

Bradley reverso

Douglas Wilder, hoje prefeito da cidade de Richmond, Virginia, e apoiador de Obama, afirmou à BBC que o racismo não deve ter um impacto tão grande desta vez.

“Terá algum efeito? Sim. Há ainda pessoas que não conseguem dar seu voto a um afro-americano? Sim”.

Mas ele afirma: “A América cresceu, as pessoas cresceram”.


"A América cresceu, as pessoas cresceram", diz Wilder

Apesar disso, polêmicas sobre o racismo nas eleições estão fazendo uma sombra na campanha de Obama.

Rush Limbaugh, apresentador de um popular talk-show conservador já se referiu a Obama como “homenzinho negro”, e um senador republicano já descreveu Obama como “uppity”, palavra inglesa equivalente a “metido” e “presunçoso” em português e que era usada com conotação racista quando se referia a pessoas negras.

Há também notícias de gritos racistas durante comícios recentes de McCain.

Apesar disso, Wilder se mantém otimista sobre as chances de Obama.

“Eu penso que teremos algo como um “Efeito Bradley reverso”, porque acho que há muitos republicanos que não dizem abertamente que votarão em Obama, mas vão”, disse.

Uma pesquisa do psicólogo Anthony Greenwald e da cientista política Bethany Albertson, da Universidade de Washington, sugere que Obama já se beneficiou de um “Efeito Bradley reverso” em 12 Estados durante as primárias do Partido Democrata, enquanto o “Efeito Bradley” propriamente dito só foi notado em três.

Um estudo do pesquisador de Harvard Daniel Hopkins, que analisou 133 eleições para governos de Estados e ao senado entre 1989 e 2006, também não apontou uma grande presença do “Efeito Bradley”.

Pesquisas de opinião ainda apontam que os americanos estão menos relutantes em votarem em um negro do que há algumas décadas.

Um pesquisa do instituto Gallup sugere que 9% dos americanos estão mais suscetíveis a votarem em Obama por causa de sua raça, enquanto apenas 6% dizem que ficam menos dispostos a votarem nele pelo mesmo motivo.

Wilder também acredita que Obama está conseguindo fazer uma política que poderia ser chamada de “pós-racial”.

Ele afirma que, há um ano, ele deu um conselho ao senador, e ele parece ter o seguido.

“Ele nunca menciona a raça por si só. Ele não falou muito sobre a raça, a não ser no discurso sobre a polêmica do pastor Jeremiah Wright, quando fez um trabalho de mestre”, diz Wilder.

domingo, 19 de outubro de 2008

Sobre as Riquezas

Ricardo Santos – Especial para o Blog

Sobre as Riquezas

Diariamente nos jornais do dia o assunto gira em torno do crescimento econômico brasileiro para o ano de 2009.Segundo relatório do dia 06 de outubro do Banco Central , o país deve crescer apenas 3,5%.Isso se deve a fatores externos ,até porque estamos em uma crise grave que derrete os mercados financeiros em efeito sistêmico.Ora , como escrevi dias atrás , a situação dos mercados financeiros reflete a situação econômica real em dado período.Não é só a economia brasileira que vai arcar o ônus da farra de Waal Street , mas o próprio FMI já conta e espalha que a economia mundial terá um retrocesso enorme.Pior para os mais pobres.
Nenhum governo de esquerda ou de direita no Brasil foi capaz de conjugar com êxito todas as políticas macroeconômicas .Os objetivos de elevação do nível de emprego, estabilidade de preço ,estímulo as atividades fundamentais ao crescimento econômico e distribuição de renda não são impossíveis de se realizarem na economia real(entenda-se:empresas,emprego,indústria,etc).Se compararmos o nosso caso com economias desenvolvidas , vamos concluir que foi perfeitamente viável o cumprimento das políticas macroeconômicas citadas.Há períodos em que a economia consegue fazer com que a produção e o consumo sejam elevados.É o chamado período de prosperidade nacional, os investimentos são maiores para aumentar a capacidade produtiva e o desemprego é baixo, é o crescimento econômico.
Tenho aprendido que um dos principais objetivos da macroeconomia é estudar os elementos que determinam o nível de produção , de emprego, entre outros.O indicador usado no Brasil que expressa o valor global de todos os bens e serviços produzidos nos limites geográficos do país é o PIB(Produto Interno Bruto).
Muitos economistas divergem desse conceito,mas ele por si só é um indicador impreciso, a vantagem é que permite dizer qual deveria ser a quantidade média de bens e serviços a disposição de cada brasileiro.Segundo dados do IBGE , no ano de 2002 , o PIB brasileiro alcançou a cifra de $ 1,5 trilhão de reais .Se dividirmos esse valor pelos 173 milhões de habitantes da época , cada cidadão deveria ter naquele ano $ 8,500 reais para suprir suas carências e sustento digno de sua família.É bem verdade que o objetivo de política macroeconômica de distribuição de renda está bem longe de ser alcançado, pois cerca de 110 milhões de brasileiros sobrevivem com pouco mais de um salário mínimo, por mês .
Fui ao encontro da literatura econômica afim de saber qual deveria ser o valor necessário e mínimo para cada habitante da Terra.Eu considerei os valores que o FMI disponibilizou .O PIB Mundial de 2006 corta a casa de $ 48 trilhões de dólares (somente a economia norte americana faturou cerca de 25% desse valor, ou seja $ 12,3 trilhões de dólares .A União Européia , com seus 25 países membros corresponde com cerca de $12,6 trilhões de dólares, já dá pra ter uma noção de como os ianques são poderosos!).Naquele ano , cada cidadão deveria ter para sobreviver cerca de $ 20 mil dólares.Somente nos países desenvolvidos esse valor é possível de ser alcançado.A disparidade é chocante quando fui ler o caso dos países da África.O PIB dos 53 países do continente não chega a ser suficiente para que cada africano desfrute de pelo menos $ 1.000 dólares por ano .Já dar pra ter noção de como a vida por lá é bem mais difícil.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Muita angústia ainda

Nessa semana tenho ouvido uma notícia que me deixa preocupado.É o fato de a economia dos EUA entrem em uma recessão avassaladora.A economia norte americana é baseada em crédito, com enorme padrão de consumo .Responde com cerca de 25 % da riqueza mundial , tendo como seus principais clitente importadores a China e o Brasil .Daqui surge a minha preocupação .Em todo o mês de outubro temos obsevado uma queda no valor das principais commodities(inclusive as brasileiras) que têm como destino os portos norte americanos.Ou seja , uma redução do ritmo das atividades industriais nos EUA fará com que a expansão da economia de muitos outros países também sofram uma redução .No Brasil já se fala em crescimento de apenas 3,9 % , menor que 4,5 previsto pelo governo .
A construção de casas nos EUA já tem declínio que chega a casa de 6% em outubro.A economia já declara sinais de fraqueza em seu ritmo atual.O mercado financeiro é o reflexo da situação do país, e o cenário tenebroso está longe de chegar ao fim .A estimativa é que a recuperação financeiro dos mercado dure até o fim de 2010.É tempo de muita angústia ainda no mercado.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Não sou o único

A mais grave crise financeira desde o crash de 1929 já jogou pelo ralo trilhões de dólares, dinheiro suficiente para amenizar a fome e a miséria em praticamente todo continente africano.Mas diminuir a fome de milhões de pessoas não é tema de discussão entre os grandes líderes mundiais, a saber , o G7 e a União Européia.O fato mais visível é que uma enorme multidão de pessoas vão padecer de fome e sede nos tenebrosos dias vindouros que precedem essa crise financeira , os efeitos do aquecimento global e tantos outros males.



Sem espírito ajudador

Como afirmado acima, não conseguimos ver quais as ações que estão sendo tomadas pelos principais líderes em relação à esse tema.É ridículo o governo norte americano lançar uma cruzada contra o terrorismo que custe mais de $ 3 trilhões de dólares aos cofres públicos, sendo que a ONU(Organização das Nações Unidas) não dispõe nem de 70% do total desse orçamento.
O mesmo descasso acontece na zona do euro.Um dos continentes mais ricos (com cerca de $ 13 trilhões de dólares no PIB de 2006) esbanja dinheiro socorrendo dezenas de bancos falidos para assegurar a normalidade do sistema financeiro.É inacreditável como essa gente não tem espírito ajudador com o continente vizinho.

Fazendo quase nada

Nos primeiros anos do governo Lula existiu uma campanha nacional de combate a fome , com o chamado Programa Fome Zero que beneficia com até $ 145 reais cada família inscrita no programa.
Há de se questionar os efeitos desse programa que na realidade transfere um pouco das rendas dos ricos para os pobres, sem no entanto lhes conceder o direito de estudar e trabalhar.Como inseri-los no mercado de trabalho , se não gozam de quaisquer qualificação ? Como adentrar à sala de aula , se não existem escolas construídas ?

Falta Lideranças capazes de responderem essas indagações nas mais variadas partes da Terra .Ninguém em sã sentido vai deixar de refletir nessas questões se lembrarmos das maiores riquezas mundiais que somos capazes de produzir , que atualmente já ultrapassam a casa dos $ 150 trilhões de dólares PIB Mundial. Como ficar indiferente a tudo isso , se sabemos que produzimos alimentos que são suficientes para alimentar a toda raça humana por várias vezes consecutivas ?

As dificuldades dos países em desenvolvimento estão sendo esquecidas à medida que a crise aumenta nas nações industrializadas, tornando-os ainda mais vulneráveis a seus efeitos, disse neste domingo (12/10) o ministro das Finanças de Serra Leoa, David Carew.

"À medida que a crise afeta o crescimento dos países industrializados, devemos ver uma redução dos recursos destinados à África e isso nos preocupa", afirmou Carew em Washington, onde estão reunidos o FMI e o Bird.

Eu não sou o único a escrever sobre isso .

Ricardo Santos - especial para o Correio Braziliense

Expectativa da Semana nos Mercados Financeiros

*
O fim de semana de reuniões intensas dos governos nos Estados Unidos e na Europa não garantirá uma semana mais tranqüila, se é que isso pode acontecer neste momento de tanta incerteza. Se medidas concretas não forem anunciadas pelos países mais afetados pela crise para evitar o derretimento geral de seus sistemas financeiros, o pânico tenderá a transformar em pó o que ainda resta do mundo globalizado.



A torcida era para que, das negociações do final de semana, saísse um plano de ação global para estancar a sangria que tem deixado cadáveres por todos os lados. Mas o esperado plano coordenado se transformou em promessa de ajuda mútua, mas com cada país agindo de forma isolada para resolver problemas específicos. Na Europa, o G-15, formado por 15 países da Zona do Euro, se comprometeu em garantir os depósitos dos correntistas, prover linhas de crédito até 2009 e, se preciso, estatizar bancos problemáticos, que são muitos.



A segunda-feira é de feriado nos Estados Unidos, mas os mercados do restante do mundo estarão abertos e atentos. Tudo leva a crer que a tempestade será enorme e novos desastres devem ser anunciados. É justamente a falta de perspectivas de ações concretas para estancar a hemorragia que só amplifica o desespero. Depois de tudo o que se viu nos últimos dias, ninguém espera por alívio tão cedo, ainda que, em algum momento, ele virá.



No Brasil, a semana será marcada pelos índices de inflação, que já devem refletir a brusca valorização do dólar e vão dar muita dor de cabeça ao Banco Central na definição da taxa básica de juros (Selic). Nos Estados Unidos, depois do feriado, sairão números comprovando que a maior economia do mundo mergulhou na recessão, com o Federal (Reserve), o Banco Central americano, se pronunciado quase todos os dias.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

E o vencedor é ...

Veja só o artigo da sexta feira que o Feuerwerker (com quem eu trabalhei por algum tempo) escreveu no seu blog www.blogdoalon.com.br :

(Nas entrelinhas) publicada hoje no Correio Braziliense.


Debate eleitoral é como entrevista de emprego. Sai na frente o candidato 100% concentrado nas necessidades do empregador. No caso, do eleitor

Por Alon Feuerwerker
alon.feuerwerker@correioweb.com.br

Quando a coluna foi escrita, ainda rolavam os últimos debates do primeiro turno da eleição municipal, assim como o confronto televisivo entre os vices na eleição americana. Nos Estados Unidos, as avaliações ciclotímicas sobre a republicana Sarah Palin apontavam ontem a necessidade de ela não se sair muito mal no ringue contra o democrata Joe Biden. Palin começou bem a campanha, com um discurso energizante e articulado na convenção do partido. De lá para cá, vem sendo triturada na imprensa pelos escorregões e gafes nas (poucas) entrevistas a que se submeteu.

Quem debateu dias atrás foram os titulares. Os jornalistas americanos procuraram ser bastante cautelosos na avaliação a quente, logo depois do evento, o primeiro dos três previstos. Mas os números desde então apontam uniformemente a ampliação da vantagem do democrata Barack Obama sobre o republicano John McCain. É complicado dizer que foi só por causa do debate, já que os dias coincidem com a crise financeira. Ela, lógico, beneficia politicamente a oposição democrata. Mas o fato é que Obama é um político bom de debate.


O que significa ser bom de debate? Como saber quem ganhou um debate? Não são perguntas de resposta simples. Escolhi, de alguns anos para cá, certos critérios que me ajudam a não errar muito. Uma coisa a evitar em debates eleitorais, por exemplo, é a atitude de “você quer tomar o meu brinquedo e por isso estou com raiva de você”. O contendor tende sempre a querer trucidar o oponente. É humano, pois o outro representa o obstáculo no caminho da vitória, do prêmio maior.

Daí a tendência a tentar destruir, ridicularizar. Os partidários adoram, pois o ódio ajuda a mitigar a dor causada pelo medo do fracasso. O problema é que em geral não funciona. São recorrentes as vezes em que o sujeito acaba de assistir a um debate com a certeza de que o candidato dele ganhou, quando de fato perdeu. Perdeu o quê? A oportunidade de falar ao eleitor adversário e ao indeciso. Eleições são um raro momento em que o poder está formalmente nas mãos do cidadão. E o eleitor comum adora isso, aprecia muito a circunstância de o político depender totalmente dele, e não o inverso, como seria habitual.

Debate eleitoral é como entrevista de emprego. Sai na frente numa entrevista dessas a pessoa 100% voltada às necessidades do empregador. Na eleição, o empregador é o eleitor. No debate, o candidato competente expõe as próprias qualidades por um ângulo que corresponda às necessidades do eleitor, jamais se coloca numa posição arrogante, auto-suficiente ou prepotente. Tampouco deve ser tímido demais, contido demais, o que parece óbvio. E, para saber quem ganhou ou perdeu, é preciso sempre avaliar se, e quanto, o candidato falou aos desejos mais prementes e mais sensíveis de quem vai votar.

Barack Obama, assim como Bill Clinton dezesseis anos atrás, começa a abrir vantagem porque está completamente concentrado em construir a idéia de que os Estados Unidos precisam de uma alternativa econômica. O que, aliás, não é muito difícil de vender hoje em dia. Em terras americanas, parece que a maioria pensa que é hora de mudar. Sem esquecer que Obama leva jeito de ser mesmo um cara de sorte. As circunstâncias ajudam-no a não errar demais nesta eleição. Acho que nem o mais amalucado dos assessores dele proporia tentar desconstruir McCain, herói de guerra com ampla folha de serviços prestados ao país.

No Brasil, Geraldo Alckmin pode até ir ao segundo turno contra Marta Suplicy em São Paulo, mas repete o erro da campanha presidencial de 2006. A comunicação tucana deixa claro que o Geraldo não gosta dos adversários, especialmente do prefeito Gilberto Kassab. Mas não consegue transmitir uma única idéia sobre o que vai melhorar na vida das pessoas se o Geraldo for eleito.

Dizem que Marta tentará desconstruir Kassab num provável segundo turno contra o democrata. O método seria acenar com a volta do malufismo, já que o prefeito no início de sua trajetória esteve de algum modo associado ao projeto político do então poderoso Paulo Maluf. Vai funcionar? Depende do número de eleitores que acham que Kassab na prefeitura é na verdade Maluf prefeito. Ou que acham isso relevante.

O grande argumento de Kassab é que não vale a pena interromper uma gestão bem avaliada. Mais ou menos o que Luiz Inácio Lula da Silva disse em 2006. A missão de Marta é convencer de que a mudança agora é o melhor caminho para o paulistano. Se for mesmo Kassab a enfrentá-la, esse detalhe decidirá a eleição.

Já nos Estados Unidos, McCain precisará de algo que possa convencer o eleitorado a recolocar a segurança nacional no centro das preocupações.

Lá e cá, vamos ver o que acontece.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O Caso do Brasil na Farra de Wall Street

Apesar de não estar imune à crise financeira internacional, o Brasil está melhor preparado para enfrentar as turbulências econômicas do que há alguns anos. Essa é a avaliação das agências de risco Standard & Poor´s e Fitch, que integram a lista das três principais instituições do gênero no mundo e este ano elevaram o rating do país para grau de investimento.

"O Brasil está muito mais forte o robusto para lidar com as crises", afirmou a diretora Senior da Fitch Ratings, Shelly Shetty.

"A América Latina está mais bem posicionada para suportar uma recessão nos Estados Unidos e uma desaceleração mundial. Nós estamos confortáveis com o nível de ratings que demos para o Brasil", afirmou o diretor de Ratings Soberanos da Standard & Poor´s, Sabástian Briozzo.

De acordo com os dois analistas, o perfil da dívida pública e o fortalecimento da estrutura da política econômica foram fundamentais para transferir o Brasil do nível de capital especulativo para investimento. O desafio agora, segundo eles, é realizar as reformas necessárias e melhor a distribuição de renda.

Exportações
Para Briozzo, o baixo índice de dependência da economia brasileira na exportação, em comparação com outros países emergentes, se mostra positivo neste momento em que a crise internacional diminuiu o comércio mundial.

"O Brasil não é tão dependente do mercado internacional", explicou o diretor da Standard & Poor´s. Ele disse que esse argumento não seria válido há dois meses, mas agora é positivo que o Brasil tenha um mercado doméstico que suporte a atividade econômica interna.

Segundo Shetty, o Brasil "teve sorte" de não ter concentrado suas exportações para os países desenvolvidos, como nos Estados Unidos, e também exportar para a China, por exemplo, que continuará com forte crescimento.

Nessa semana todos os artigos serão cedidos pelo Vicente Nunes da Editoria de Economia do Correio Braziliense.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Bovespa despenca

A Bolsa de Valores de São Paulo despenca mais de 9% numa queda somente comparável ao pregão do episódio histórico de 11 de setembro de 2001. O dólar comercial dispara mais de 7% e atinge R$ 1,98. O mercado sofre a incerteza generalizada sobre a eficácia do pacote de US$ 700 bilhões para enfrentar a crise dos créditos "subprimes". O Congresso americano iniciou nesta tarde a votação do plano proposto pela Casa Branca e reformado pelos legisladores.

O Ibovespa, principal índice de ações, desvaloriza 10,16% e desce para os 45.622 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,46 bilhões.

O dólar comercial é cotado a R$ 1,955 na venda, com forte avanço de 5,61%. A taxa de risco-país marca 329 pontos, número 15% mais alto que a pontuação de ontem.

Na Europa, algumas das principais Bolsas perderam mais de 5% no fechamento, a exemplo de Londres (declínio de 5,30%), Paris (baixa de 5,04%). Em Frankfurt, as ações recuaram 4,23%. Nos EUA, a Bolsa de Nova York, de repercussão mundial, retrocede 4,15%.

O mercado se ressente hoje das incertezas com a aprovação do pacote de US$ 700 bilhões nos EUA, que pode ser aprovado somente na quarta-feira. Analistas também reclamam que a divisão dos recursos em parcelas, sob supervisão do Congresso americano, tira poderes e rapidez de ação do Tesouro dos EUA num "momento crítico" para o sistema financeiro.

Em novo pronunciamento hoje, o presidente George W. Bush disse que a aprovação do plano de US$ 700 bilhões no Congresso dos EUA será difícil, mas vai ocorrer. Na Europa, o noticiário econômico formam já começou a surpreender analistas e investidores. O banco alemão Hypo Real Estate somente escapou da falência graças a um crédito de 35 bilhões de euros, garantido essencialmente pelo Estado alemão.

O britânico Bradford & Bingley (B&B), também é um dos gigantes europeus do setor de hipotecas, também teve que ter salvo pelo governo local. E nos EUA, o banco Citigroup, um dos maiores grupos financeiros do mundo e um dos mais atingidos pela crise das hipotecas, informou que irá adquirir as operações bancárias do rival Wachovia - quarto maior banco dos EUA -, com a assistência da FDIC (Corporação Federal de Seguro de Depósito, na sigla em inglês), órgão do governo que garante operações do setor bancário americano.


Fonte :Folha News e Correio Braziliense.

Plano de Resgate é rejeitado nos EUA

A situação da economia americana a cada dia se complica.Dessa vez protagonizada pelo Capitólio (Congresso Nacional dos EUA).Os parlamentares republicanos e democratas simplesmente não se entendem e não aprovam o plano de resgate financeiro estimado em $700 bilhões de dólares.

A seguir reproduzo o texto do meu amigo Vicente Nunes ,repórter especial de economia do Correio Braziliense.

"A Câmara de Deputados americana rejeitou nesta segunda-feira (29/09) o plano de resgate financeiro dos bancos proposto pelo secretário do Tesouro de George W. Bush, Henry Paulson, o que levou Wall Street e as bolsas mundiais a despencarem.

O plano, aprovado depois de vários dias de negociações entre os legisladores do Congresso e a administracão Bush, foi rejeitado por 228 votos contra e 205 a favor, a maioria da bancada republicana.

A votação se manteve aberta durante certa tempo por parte dos líderes democratas e republicanos, numa tentativa de incentivar uma mudança de posição dos congressistas que votavam contra o projeto, diante do olhar atônito de muitos legisladores.

Ainda não está claro quais serão os próximos passos para tentar resolver a crise, mas é certo que um novo projeto deve ser apresentado para que haja uma segunda votação.

A situação pode ficar mais complicada por causa do Ano Novo judaico, comemorado nesta segunda-feira, pois muitos legisladores devem deixar o plenário em função do feriado. Alguns parlamentares comentaram que uma nova votação talvez aconteça a partir da próxima quinta-feira, ou talvez apenas na próxima semana.

A bolsa de Nova York, que já caía mais de 500 pontos antes da divulgação do resultado da votação, reagiu imediatamente com uma forte baixa. O índice Dow Jones perdia 6,16% e o Nasdaq 7,86% minutos depois do anúncio.

Bolsas
Na América Latina, a queda das bolsas também foi espetacular: a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o maior mercado da região, suspendeu suas operações quando seu principal indicador, o Bovespa, perdia mais de 10%.

Os equipamentos eletrônicos da bolsa estão programados para parar automaticamente quando o índice oscilar acima dos 10% e, em conseqüência, as operações são suspensas por meia hora para que os investidores revejam suas compras e vendas. Também despencaram os pregões do México (quase 6%) e Santiago do Chile (quase 5%).

Apelo
Mais cedo, o presidente George W. Bush pediu ao Congresso dos Estados Unidos que votasse rapidamente o plano de resgate bancário de US$ 700 bilhões.

Em um breve discurso na Casa Branca, o presidente explicou, no entanto, que o resgate bilionário não solucionará todos os problemas financeiros americanos, que podem continuar "por algum tempo".

Depois de uma semana de negociações, os líderes parlamentares e o governo de George W. Bush fecharam um acordo sobre os termos do plano.

O plano proposto pelo secretário Paulson prevê a liberação de US$ 700 bilhões para a aquisição dos créditos podres dos bancos, duramente afetados pela crise dos empréstimos imobiliários de alto risco.

Esta intervenção do Estado no combalido setor privado, sem precedentes na história dos Estados Unidos, pretendia adquirir os ativos duvidosos ou "podres" dos bancos afetados pela crise imobiliária.

Próximos passos
Bush divulgou, logo em seguida, estar muito decepcionado com a derrota do plano de resgate financeiro, e pediu a seus assessores que avaliem os próximos passos a serem dados, informou a Casa Branca.

Já o candidato democrata à presidência, Barack Obama, expressou sua confiança de que o plano de ainda pode receber o aval do Congresso americano e pediu para que os mercados fiquem calmos.

Obama afirmou ter conversado por telefone com o secretário do Tesouro e a presidente da câmara, a democrata Nancy Pelosi, assim como outros parlamentares.

"Eles ainda estão tentando trabalhar no pacote de resgate", garantiu Obama. "Estou confiante que vamos chegar lá, mas vai ser um pouco difícil. É importante que os mercados fiquem calmos".

"Poder Federal"
"O que aconteceu hoje (segunda-feira) não pode se manter, precisamos avançar, disse Pelosi, por sua vez. "Nosso trabalho não terá terminado até que isso aconteça".

Depois de um acalorado debate na Casa, alguns republicanos e democratas se uniram para expressar sua oposição ao plano de Paulson.

"O que estamos fazendo é simplesmente coroar o rei Henry", afirmou o republicano John Culberson, do Texas, aludindo a Henry Paulson.

"É uma ampliação sem precedentes do poder federal, inaceitável, que não podemos permitir, que nossos filhos não podem permitir, e que jamais vimos na história de nosso país. Devemos nos dar um tempo para refletir", afirmou, indignado."

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Resgate do Paulson

Eu quase não acreditei quando fui ler a matéria do meu amigo, Vicente Nunes,nessa tarde .Ele fez questão de citar um pedaço da frase dita pelo Presidente Lula na 63º Assembléia das Nações Unidas em Nova York,disse o Presidente : " não é correto privatizar os lucros dos especuladores nem tampouco,invariavelmente, socializar as suas perdas" (grifo meu ).
É bem verdade que o ônus da irresponsabilidade dos masters do sistema financeiro americano recaia sobre quem de fato não tem nenhuma "culpa no cartório".Na segunda feira , eu falava justamente com meu amigo Rafael nos corredores da Faculdade sobre quem levaria os prejuízos da derrocada generalizada da economia mundial.Não é preciso fazer uma profunda pesquisa nas crises do passado para responder essa indagação . É claro que será os contribuintes , a massa salarial periférica ( como prefere o Marcos Aurélio ) vai ter que arcar , ou melhor já está pagando essa conta altíssima .Um exemplo clássico é o suposto "resgate" desenhando pelo Secretário do Tesouro dos EUA , Henry Paulson para salvar o já falido mercado financeiro.

Medidas Paliativas
Nessa arena todos os investidores estão inseguros quanto à eficácia desse plano de resgate emergencial proposto por um governo que sairá de cena em dois meses.A cifra inicial da qual fala Paulson é de apenas $ 700 bilhões de dólares (mais barato que a guerra do Iraque ).Como acreditar que essa medida será no mínimo necessária sendo que os prejuízos já contabilizados estão na casa dos $ 3,5 trilhões de dólares ?
O mais racional possível a considerar nesse momento é a adoção de regras transparentes para equacionar os sistemas financeiros.O próprio Presidente Lula cobrou "as indispensáveis ações do Estado".
O Presidente Bush se ver em uma corda bamba.Desde as trapalhadas no Afeganistão e no Iraque que ele não acerta uma.Com os índices de popularidade baixíssimo e com um déficit na balança comercial enorme originada das tolas guerras contra o terrorismo ,a única coisa que tem que dá certo é a aprovação desse pacote para amenizar a situação dos mercados , já que ele perde o emprego em janeiro próximo.

Será o naufrágio do Capitalismo ?

De forma alguma.Claro que sei que esse sistema é tão frágil, existem épocas da história que ele foi comparado a um " barril de pólvora" que quando detonado não se salvaria ninguém.Mas as alternativas para segurar o Capitalismo se concentra nas economias emergentes que se destacam com grande intensidade como é o caso da China que desfruta de maravilhoso cenário de crescimento econõmico sem precedentes , o Brasil que desponta como porto seguro para atrair investimentos capaz de alavancar o desenvolvimento interno e de grande parte da América Latina.O mercado europeu concentra a maior cota de participação na produção de riquezas , sendo de maior importância para a reerguida do Capitalismo.
A economia norte americana tão cedo sairá de cena no que diz respeito a produção de riquezas para a humanidade .Eles respondem 25% do PIB mundial com apenas 300 milhões de habitantes, já União Européia é capaz de participar com 22% (ou 13,6 trilhões de dólares)no PIB mundial ,mas é pouco para uma população de 752 milhões de habitantes.

Posso perceber que essa crise fará com que uma nova geografia econômica e política se configurem e os EUA terão que dividir o poder com algumas nações que ascendem no cenário internacional.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A ONU e sua missão

Os principais líderes mundiais parecem que não estão preocupados com a escalada das guerras em várias partes do mundo.Isso é negligência irracional, visto que conhecemos vários países que estão atolados na pobreza por terem suas instalações industriais destruídas por bombardeios, o caso mais recente encontramos no Líbano.

Qual deve ser a Missão da ONU ?

Essa pergunta nem o secretário geral da instituição saberia nos responder.Ban Ki moon vive em fogo cruzado, entre pensar em acudir os milhares de civis que estão à mercê da fome e das doenças e jamais interferir nas ordens do Presidente Bush , aliás , ele não quer perder o emprego.
A tarefa que lhe foi atribuída logo no final da segunda guerra mundial está longe de ser tornar realidade na sua essência .O princípio proposto quando da criação da ONU está baseado na defesa da vida de qualquer indivíduo.Não é o que se ver , pois nem mesmo nos atuais dias onde existem centenas de focos de tensão , é impossível que os voluntários da OUN alcancem pelo menos a metade dos cidadãos que precisam dos seus cuidados.
A ineficácia em relação aos direitos humanos que permeia as ações da OUN é culpa exclusiva das nações do safado grupo chamado de G 7 , essa gente quando se vê ameaçada não respeita as resoluções do Conselho de Segurança e muito menos o Alto Comissariado dos Direitos Humanos e dos Refugiados.Bombardeia , invade , matar , tortura os presos em Guantánamo tudo para "deter o terrorismo "
Os países em desenvolvimento devem lutar diurtunamente para o que se faça pressão para uma reforma no Conselho de Seguarança , que só abriga as sete potêncais com direito a assento permanente .Esses países não são os únicos a moldarem a história da Humanidade ,por isso é necessário maior empenho dos diplomatas dos países em desenvolvimento para ampliar a participação de todos no que diz respeito as questões delicadas que ceifam milhares de inocentes.

Fazendo isso , a ONU começará a desempenhar seu papel fundamental .

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Sobre Beijing 2008

Um desses grandes países querem atrapalhar o que acontece de mais belo nesse dias , como é o caso do desnecessário e desproporcional ataque com mísseis contra milhares de civis inocentes e desprotegidos na região do Cáucaso.É mais do urgente uma punição severa contra esse governo que resiste na estúpida tarefa de desrespeito aos direitos humanos.Isso é um desserviço para a humanidade.
Os mais brilhantes fatos acontecem mesmo é dentro da arena olímpica.Como não mencionar a brilhante atuação do nadador norte americano Michael Phelps que conquistou as oito medalhas de ouro nessa competição ?O próprio presidente Bush fez questão de acompanhar as suas primeiras provas .
Mais do que ganhar , Phelps nos mostra que é possível superar as nossas limitações e os obstáculos que nos separam do pódio .Foi grande e exaustiva as sessões de treinos e preparo desse atleta.Poucas foram as vezes que me emocionei diante desses casos de superação de limites .Confesso que fico mais convencido do que podemos realizar na nossa própria história .
Não podemos dizer que o desempenho dos nossos atletas está abaixo do esperado.Seria injustiça .É louvável a garra e o empenho dos nossos brilhantes atletas .O que dizer nadador brasileiro que trouxe a medalha de ouro ( o nosso César Cielo )?Na realidade é mais do que vencedor , pois bateu o recorde sulamericano nos 50 metros nado livre.
Eu convido ao caro leitor para pensar comigo nessa questão . Comparando os esforços dos atletas com cada cidadão desse país , imagina se nós fizessémos uma força semelhante para alcançarmos em algumas questões como a melhoria da educação de base , do atendimento médico , do crescimento econômico e do esporte ?Assim como é necessário um esforço para a conquista de uma medalha olímpica , é indispensável também a participação de cada brasileiro para que o nosso país seja melhor para cada um de nós.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Sobre a necessidade de sempre persistir

Nesses dias tenho refletido sobre a capacidade de algumas pessoas .Alguns casos me levam a analisar como o ser humano é capaz de sobressair nos momentos mais angustiantes de sua existência .Outros me fascinam simplesmente pela pura audácia que encaram os obstáculos da vida.
O próprio Deus nos concede essa força que nos impulsiona em direção à superação .É da natureza divina a origem dessa energia.
Lembro-me dos recentes jogos Pan Americanos ocorridos no Rio de Janeiro .No ginásio super lotado , gritos da torcida e a enorme expectativa por mais medalhas para a equipe brasileira,a menina de 16 anos , ginasta no ínicio de carreira , Jade Barbosa leva todo o país ao desespero quando os três tropeços na barra lhe colocaram na amarga quarta posição .Nesse momento ela não titubeou : se derramou em lágrimas .
Essa poderia acabar assim .O que mudou naquela tarde para Jade não foi o fato do desempenho aquém do esperado.Foi a forma com que ela tratou aquele momento difícil .Em suas palavras deixou bem claro que as próximas provas seriam vencidas com muito treino e persistência.
Continuo no próximo dia.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A Visão do Futuro

Tenho lido que os países mais bem sucedidos que conhecemos hoje tiveram no passado um postura pró ativa para definir o seu próprio futuro .Essa postura a qual me refiro está relacionada com a preparação que os seus governantes deram a esse tema .Seja na área de infra -estrutura , econômica, industrial - tecnológica , esses países se prepararam nos principais setores vitais para o desenvolvimento das grandes nações .Vamos aos exemplos :

1) Nos EUA da segunda metade do século xx : várias obras foram levantadas nos quatro cantos do país , sobretudo na área de infra-estrutura.Construção de malha rodoviária capaz de interligar o norte ao sul , bem como da construção de usinas hidrelétricas capaz de fornecer energia elétrica para mais de 300 milhões de habitantes no século XXI .O investimento maçiço e correto na educação de base para fornecer aos norte americanos uma visão de mundo completa , onde o indivíduo deve ser capaz de compreender a realidade onde vive e atuar como um cidadão capaz de fazer algo para o seu país .Investimento tecnológico de última geração , destacando -se como o país pioneiro na exploração do espaço sideral .

Continuo no próximo dia .

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Conjuntura Mundial ( Acesse e deixe seu recado :ricardosantosdf.blogspot.com

Recentemente a Costa Oeste dos EUA foi sufocada por um furacão chamado de "Katrina " ,deixando um rastro de dor e muita destruição .O que se segue nesse artigo é relação de dependência que existe nos fenômenos da natureza , se não vejamos :

1.Furacões e tornados serão mais frequentes em várias partes do globo , afetando as populações litorâneas , serão mais frequentes devido o desequilíbrio causado no ecossistema por causa do aquecimento do Planeta
2. A súbita elevação dos preços dos alimentos em todo o mundo . A fabricação de combustível a partir da soja do milho nos EUA é um desrespeito moral , até porque milhares de km de áreas destinadas a agricultura deixarão de existir .
3. O crescimento da população nos países mais pobres é exponencial , só que a produção de alimentos , a existência de no mínimo qualidade de vida ou condições básicas de sobrevivência simplesmente não existem .Resultado : estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas sofram de forma cruel com a falta de alimentos .
O modelo de desenvolvimento adotado pelas economias capitalistas é insano e empobrece , tira as condições de sobrevivência das pessoas que mais são desfavorecidas .Além do mais , esse modelo é predatório , explora o meio ambiente na tentativa de assegurar o consumo das sociedades mais desenvolvidas, exemplo disso é o atual debate promovido pelo Governo dos Estados Unidos , desde que começaram a sofrer com uma possível falta de combustíveis para os mais de 280 milhões de carros que existem lá .Na realidade , isso é um golpe .Para a Casa Branca é melhor tentar mudar a matriz energética do mundo ( que está no Oriente Médio , no Irã , Iraque , Arábia,os maiores ) do que não ter combustível para o mercado interno norte americano.
Torno a repetir que o pior é a alta dos preços dos alimentos , porque nos países mais ricos , os pobres que moram nesses países sofrerão bem menos do que os pobres do países mais pobres , a exemplo da África , os países do Leste Asiático , os países da América Latina (pense no caso do Haiti !) .Conter o retorno da inflação não é questão política , como pensa o Presidente Lula , e sim ,uma questão econômica .

quarta-feira, 21 de maio de 2008

SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL

Os mais de 193 países estão diante do maior dilema da humanidade , que é a relação de sobrevivência da vida na esfera terrestre . Origem disso é desequilíbrio que a natureza vem enfrentando sobretudo causado pela ação humana desregulada e destemida sobre o meio ambiente.
O que é de se esperar é uma redução da atividade humana sobre a biosfera ? Certamente não . Até porque abrir mão dos propósitos capitalistas não é tão fácil assim , ainda mais quando os países ricos subjugam os mais pobres .

Continuo no próximo dia .FUI